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Antiviral da Pfizer reduz risco de Covid grave em 89%, diz empresa

Medicamento experimental é indicado para tratamento no início da infecção. Centro de pesquisa do DF procura voluntários para estudo no país

atualizado

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Pílulas de remédio
1 de 1 Pílulas de remédio - Foto: Getty Images

A Pfizer informou, nesta sexta-feira (5/11), que sua pílula experimental contra a Covid-19 demonstrou 89% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes de adultos com alto risco de complicações pela doença durante um estudo clínico.

A elevada taxa de sucesso no tratamento fez com que a farmacêutica interrompesse os testes e anunciasse a intenção de enviar os resultados provisórios à agência Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, equivalente à Anvisa, como parte do pedido de uso emergencial.

“Esses dados sugerem que nosso candidato a antiviral oral, se aprovado pelas autoridades regulatórias, tem o potencial de salvar a vida dos pacientes, reduzir a gravidade das infecções por Covid-19 e eliminar até nove em cada 10 hospitalizações”, informou o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, em um comunicado.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

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Estudo clínico

O medicamento da Pfizer age bloqueando uma enzima de que o coronavírus precisa para se multiplicar. Assim, melhores resultados foram observados quando ele é administrado logo no início da infecção.

Os cientistas combinaram a pílula da Pfizer com o antiviral ritonavir – um medicamento usado contra a infecção pelo HIV. O tratamento terá o nome comercial de Paxlovid, com a administração de três comprimidos duas vezes ao dia.

No estudo com 1.219 pacientes da Covid-19, os pesquisadores analisaram o índice de hospitalizações ou morte entre as pessoas com ao menos um fator de risco para a Covid-19, como obesidade ou idade avançada.

Apenas 0,8% dos pacientes que receberam o medicamento nos três primeiros dias de sintomas da doença precisou de hospitalização e nenhum deles morreu nos 28 dias seguintes ao tratamento. Quando a terapia começou no quinto dia após o início dos sintomas, a taxa de hospitalização foi de 1%.

Entre as pessoas do grupo controle, tratadas com placebo nos três primeiros dias de sintomas, o índice de hospitalização foi de 7%, com sete mortes. No segundo cenário, a taxa passou para 6,7%, com 10 mortes.

“Vimos que tínhamos alta eficácia, mesmo que fosse cinco dias após o tratamento de um paciente. As pessoas podem esperar alguns dias antes de fazer um teste ou algo assim, e isso significa que temos tempo para tratar as pessoas e realmente fornecer um benefício de uma perspectiva de saúde pública”, disse o chefe do programa da Pfizer, Annaliesa Anderson, à agência Reuters.

Estudo no Brasil

O estudo da Pfizer é realizado em mais de 170 locais do mundo, em países como Coreia do Sul, Polônia, Malásia, Porto Rico, Hungria, Tailândia e Brasil. Por aqui, 29 centros de pesquisa testam a medicação.

Cientistas do Chronos Pesquisa Clínica, instituto localizado no JK Shopping, em Taguatinga, estão recrutando voluntários que estejam sintomáticos ou que morem com pessoas diagnosticadas com a infecção.

Os candidatos devem procurar o centro de pesquisa logo após o diagnóstico da Covid-19, para que os testes comecem o mais rapidamente possível. O contato pode ser feito pelos telefones: (61) 3491-7804 ou (61) 99183-0740.

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