Um novo estudo feito em Israel mostra que o Paxlovid, tratamento antiviral da Pfizer, reduz significativamente o risco de hospitalização e mortalidade por Covid-19 entre idosos. Os benefícios do tratamento foram observados entre pacientes vacinados e não vacinados.
O Paxlovid é indicado para uso imediato após os primeiros sintomas da infecção pelo coronavírus para impedir o processo de replicação do vírus no organismo de adultos com alto risco de progressão para casos graves.
12 imagens
1 de 12
Os tratamentos para a Covid-19 podem variar conforme o quadro apresentado. Em casos mais leves, onde há presença de dores musculares, dor na cabeça, perda do paladar ou do olfato, tosse intensa e febre, repouso e o uso de certos medicamentos podem auxiliar no alívio dos sintomas
MSD/Reprodução
2 de 12
Em casos mais graves, em que o paciente possui dificuldade para respirar ou apresenta dor no peito, é necessário realizar tratamento hospitalar
Morsa Images/ Getty Images
3 de 12
No Brasil, alguns medicamentos foram autorizados pela Anvisa como tratamento para a Covid-19. Um deles é o baricitinib, fortemente recomendado para pacientes com quadros graves da infecção, pois aumenta a probabilidade de sobrevivência às complicações que o coronavírus pode causar
Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 12
O medicamento age diminuindo os danos causados pelo coronavírus nas células e diminui inflamações. É fornecido na forma de comprimidos de 2 mg ou 4 mg e deve ser utilizado somente com prescrição médica
Aitor Diago/ Getty Images
5 de 12
O anticorpo monoclonal sotrovimab é outro medicamento autorizado pela agência reguladora como tratamento para a Covid-19. No entanto, ele é indicado apenas para quadros leves da doença e deve ser utilizado quando os primeiros sintomas se manifestarem
Paul Bradbury/ Getty Images
6 de 12
Segundo a farmacêutica GSK, o sotrovimabe é eficaz contra mutações do coronavírus, assim como as que caracterizam a variante Ômicron. O remédio é injetável e de uso restrito a hospitais
EThamPhoto/ Getty Images
7 de 12
A dexametasona, um corticoide, é outro tratamento autorizado. Segundo estudos, o medicamento é indicado para pacientes com quadros graves. Ele é capaz de reduzir a mortalidade apenas quando o uso de oxigênio é necessário
Jackyenjoyphotography/ Getty Images
8 de 12
Apesar de ser indicado por órgãos de saúde, o corticoide não deve ser utilizado sem orientação médica, pois pode piorar o quadro clínico se usado precocemente
Nitat Termmee/ Getty Images
9 de 12
A Anvisa também concedeu permissão para a utilização do coquetel de anticorpos REGN-COV. O tratamento é indicado para pessoas que estão apresentando os primeiros sintomas da doença e não precisam de internação, mas que possuem risco maior de desenvolver quadros graves
Yulia-Images/ Getty Images
10 de 12
Para o uso do coquetel, que contém dois anticorpos monoclonais, o casirivimabe e imdevimabe, é necessário prescrição médica. Ele é aplicado via infusão intravenosa e, segundo a fabricante, reduz em até 70% o risco de hospitalização ou morte. Em casos graves, o medicamento não deve ser utilizado, pois pode piorar o quadro
FG Trade/ Getty Images
11 de 12
Assim como os corticoides, os bloqueadores dos receptores de interleucina-6 também são indicados para tratar sintomas graves da Covid-19, pois reduzem a morte pela doença. No entanto, para a utilização do medicamento é necessário prescrição médica, pois o uso indevido pode piorar o quadro do paciente
Morsa Images/ Getty Images
12 de 12
Todos os medicamentos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são de uso restrito hospitalar e são tratamentos para pessoas que estão com coronavírus. Até o momento, nenhum remédio se mostrou eficaz para prevenir a infecção pela doença
Geber86/ Getty Images
O estudo israelense publicado pela plataforma Research Square, no formato de pré-impressão, ainda sem a revisão de cientistas de outras instituições, foi realizado durante a onda da variante Ômicron no país.
Os pesquisadores da Clalit Health Services, maior organização de serviços de saúde de Israel, avaliaram dados de aproximadamente 110 mil pessoas entre 9 de janeiro e 10 de março.
O grupo de idosos que não tinha imunidade anterior, ou seja, os que não foram vacinados e nem tinham sido infectados anteriormente, teve uma queda de 86% na taxa de hospitalização após o uso do Paxlovid. Entre os que tinham imunidade prévia, a redução de internações foi de 60%.
Apenas 0,6% dos participantes com 65 anos ou mais tratados com o antiviral da Pfizer precisaram ser hospitalizados para tratar a infecção. Quando avaliado o risco de mortalidade entre idosos, os pesquisadores observaram redução de 81%. Não foram encontrados benefícios significativos para a indicação do tratamento para os adultos mais jovens, com idades entre 40 e 64 anos. (Com informações da agência Reuters)
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.
Já leu todas as notas e reportagens de Saúde hoje? Clique aqui.
Compartilhar
Quais assuntos você deseja receber?
Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:
1.
Mais opções no Google Chrome
2.
Configurações
3.
Configurações do site
4.
Notificações
5.
Os sites podem pedir para enviar notificações
Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?