Um novo estudo feito em Israel mostra que o Paxlovid, tratamento antiviral da Pfizer, reduz significativamente o risco de hospitalização e mortalidade por Covid-19 entre idosos. Os benefícios do tratamento foram observados entre pacientes vacinados e não vacinados.
O Paxlovid é indicado para uso imediato após os primeiros sintomas da infecção pelo coronavírus para impedir o processo de replicação do vírus no organismo de adultos com alto risco de progressão para casos graves.
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Os tratamentos para a Covid-19 podem variar conforme o quadro apresentado. Em casos mais leves, onde há presença de dores musculares, dor na cabeça, perda do paladar ou do olfato, tosse intensa e febre, repouso e o uso de certos medicamentos podem auxiliar no alívio dos sintomas
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Em casos mais graves, em que o paciente possui dificuldade para respirar ou apresenta dor no peito, é necessário realizar tratamento hospitalar
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No Brasil, alguns medicamentos foram autorizados pela Anvisa como tratamento para a Covid-19. Um deles é o baricitinib, fortemente recomendado para pacientes com quadros graves da infecção, pois aumenta a probabilidade de sobrevivência às complicações que o coronavírus pode causar
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O medicamento age diminuindo os danos causados pelo coronavírus nas células e diminui inflamações. É fornecido na forma de comprimidos de 2 mg ou 4 mg e deve ser utilizado somente com prescrição médica
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O anticorpo monoclonal sotrovimab é outro medicamento autorizado pela agência reguladora como tratamento para a Covid-19. No entanto, ele é indicado apenas para quadros leves da doença e deve ser utilizado quando os primeiros sintomas se manifestarem
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Segundo a farmacêutica GSK, o sotrovimabe é eficaz contra mutações do coronavírus, assim como as que caracterizam a variante Ômicron. O remédio é injetável e de uso restrito a hospitais
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A dexametasona, um corticoide, é outro tratamento autorizado. Segundo estudos, o medicamento é indicado para pacientes com quadros graves. Ele é capaz de reduzir a mortalidade apenas quando o uso de oxigênio é necessário
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Apesar de ser indicado por órgãos de saúde, o corticoide não deve ser utilizado sem orientação médica, pois pode piorar o quadro clínico se usado precocemente
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A Anvisa também concedeu permissão para a utilização do coquetel de anticorpos REGN-COV. O tratamento é indicado para pessoas que estão apresentando os primeiros sintomas da doença e não precisam de internação, mas que possuem risco maior de desenvolver quadros graves
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Para o uso do coquetel, que contém dois anticorpos monoclonais, o casirivimabe e imdevimabe, é necessário prescrição médica. Ele é aplicado via infusão intravenosa e, segundo a fabricante, reduz em até 70% o risco de hospitalização ou morte. Em casos graves, o medicamento não deve ser utilizado, pois pode piorar o quadro
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Assim como os corticoides, os bloqueadores dos receptores de interleucina-6 também são indicados para tratar sintomas graves da Covid-19, pois reduzem a morte pela doença. No entanto, para a utilização do medicamento é necessário prescrição médica, pois o uso indevido pode piorar o quadro do paciente
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Todos os medicamentos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são de uso restrito hospitalar e são tratamentos para pessoas que estão com coronavírus. Até o momento, nenhum remédio se mostrou eficaz para prevenir a infecção pela doença
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O estudo israelense publicado pela plataforma Research Square, no formato de pré-impressão, ainda sem a revisão de cientistas de outras instituições, foi realizado durante a onda da variante Ômicron no país.
Os pesquisadores da Clalit Health Services, maior organização de serviços de saúde de Israel, avaliaram dados de aproximadamente 110 mil pessoas entre 9 de janeiro e 10 de março.
O grupo de idosos que não tinha imunidade anterior, ou seja, os que não foram vacinados e nem tinham sido infectados anteriormente, teve uma queda de 86% na taxa de hospitalização após o uso do Paxlovid. Entre os que tinham imunidade prévia, a redução de internações foi de 60%.
Apenas 0,6% dos participantes com 65 anos ou mais tratados com o antiviral da Pfizer precisaram ser hospitalizados para tratar a infecção. Quando avaliado o risco de mortalidade entre idosos, os pesquisadores observaram redução de 81%. Não foram encontrados benefícios significativos para a indicação do tratamento para os adultos mais jovens, com idades entre 40 e 64 anos. (Com informações da agência Reuters)
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