Antes de gastar com cremes, aprenda a identificar seu tipo de pele
O erro mais comum cometido na hora dos cuidados com o rosto é o uso de produtos com textura inadequada
atualizado
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Os cuidados com a pele estão cada vez mais em alta e é possível encontrar uma variedade de hidratantes, produtos anti-idade e protetores solares, seja em lojas especializadas ou até na prateleira dos supermercados.
Muitas pessoas apostam suas fichas no skincare, o que é válido para ajudar a prevenir o envelhecimento, mas tem efeito limitado quando os sinais já surgiram. Segundo os dermatologistas, o erro mais comum é o uso de produtos com textura inadequada.
“O melhor a fazer é buscar um dermatologista para uma avaliação da pele. Os cremes funcionam melhor quando são prescritos por um médico, que vai entender a necessidade de cada indivíduo”, destaca a dermatologista Patrícia Mafra.
A pele é o maior órgão do corpo humano e desempenha diversas funções importantes, sendo a principal barreira de defesa do nosso corpo. “Esse é um dos motivos pelo qual a pele varia de características de acordo com a localização. Quando observamos a pele do rosto podemos perceber características bem específicas e quando mencionamos o tipo de pele, estamos falando da pele da face em relação à oleosidade”, completa a dermatologista.
Três tipos diferentes
A pele do rosto pode ser classificada em três tipos: normal, seca ou oleosa. A região da zona T, região central da face, apresenta um maior número de folículos e glândulas sebáceas, por isso, é uma região naturalmente mais oleosa ou menos seca, quando comparamos com a parte lateral do rosto.
Para identificar o tipo de pele, deve-se observar as características e a forma como ela reage e fica ao longo do dia devido aos diferentes estímulos, como clima e alimentação. “Para pele oleosa, os produtos devem ser livres de óleo, e ter toque seco ou matificante. Para peles secas, esses produtos devem auxiliar na hidratação e conter ativos próprios para isso”, destaca a dermatologista.
Produtos anti-idade
Sobre as substâncias anti-idade, Patrícia cita o ácido hialurônico de baixo peso molecular, a Vitamina C, o ácido ferúlico e o resveratrol, além de alfa-hidroxiácidos (ácido glicólico), beta-hidroxiácidos (ácido salicílico) e retinoides, sempre com orientação médica.
“A pele torna-se mais seca a partir dos 35 anos. As mais maduras pedem produtos que auxiliam na hidratação, seja em creme ou loção”, afirma a médica.