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Pessoas com ansiedade têm o dobro do risco de desenvolver Parkinson

Estudo com aproximadamente 1 milhão de pessoas mostra a importância de rastrear a saúde de pacientes com sintomas de ansiedade aos 50 anos

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Pessoas com ansiedade correm um risco duas vezes maior de desenvolver Parkinson após os 50 anos, afirmam pesquisadores da University College London (UCL), do Reino Unido.

A descoberta veio a partir de um estudo com aproximadamente 1 milhão de pessoas com mais de 50 anos. As evidências foram publicadas no British Journal of General Practice, na última segunda-feira (24/6).

“A ansiedade é conhecida por ser uma característica dos estágios iniciais da doença de Parkinson, mas antes do nosso estudo, o risco prospectivo de Parkinson em pessoas com mais de 50 anos com ansiedade de início recente era desconhecido”, considera o pesquisador Juan Bazo Alvarez, coautor principal do estudo, em comunicado à imprensa.

Relação da ansiedade com o Parkinson

A doença de Parkinson é uma condição degenerativa do cérebro associada a sintomas motores, – como movimento lento, tremor, rigidez e comprometimento do equilíbrio -, problemas de sono e distúrbios de saúde mental, como depressão.

“A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, e estima-se que afetará 14,2 milhões de pessoas até 2040″, alerta Alvarez.

O grupo de Alvarez analisou, entre 2008 e 2018, os registros de cuidados primários do Reino Unido de 109.435 pacientes que desenvolveram ansiedade depois dos 50 anos de idade e os comparou com os registros de 878.256 pessoas que não apresentavam o transtorno psiquiátrico.

Com esses dados em mãos, os cientistas puderam rastrear as pessoas que passaram a apresentar sintomas associados ao Parkinson desde o diagnóstico de ansiedade até um ano antes da identificação do Parkinson.

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo, e registrou ainda mais casos da condição durante a pandemia da Covid-19. Além de adultos, a ansiedade também pode se manifestar em crianças por diversos motivos, como divórcio dos pais, provas ou problemas na escola, por exemplo
 Apesar de ser considerada relativamente comum, uma vez que pode atingir qualquer pessoa por qualquer motivo, a ansiedade se torna um verdadeiro problema quando tudo vira motivo de preocupação exagerada e o paciente passa a apresentar crises
 A crise de ansiedade é uma situação que causa grande sensação de angústia, nervosismo e insegurança, como se algo de muito mau, e que foge completamente do controle, fosse acontecer a qualquer momento
A crise surge, normalmente, devido a situações estressantes específicas e que geram gatilho, como precisar fazer uma apresentação, ter prazo curto para entregar um trabalho, estar em algum lugar que não gostaria ou ter sofrido uma perda, por exemplo
Entre os sintomas de uma crise de ansiedade estão: batimentos cardíacos acelerados, sensação de falta de ar, formigamento no corpo, sensação de leveza na cabeça, dor no peito, náuseas, transpiração excessiva, tremores, entre outros
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A ansiedade é uma espécie de condição psíquica caracterizada por preocupação constante e excessiva de que algo negativo possa acontecer. Segundo pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é, ainda, uma sensação difusa de desconforto carregado por sentimento frequente de apreensão que pode desencadear transtornos

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo, e registrou ainda mais casos da condição durante a pandemia da Covid-19. Além de adultos, a ansiedade também pode se manifestar em crianças por diversos motivos, como divórcio dos pais, provas ou problemas na escola, por exemplo

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Apesar de ser considerada relativamente comum, uma vez que pode atingir qualquer pessoa por qualquer motivo, a ansiedade se torna um verdadeiro problema quando tudo vira motivo de preocupação exagerada e o paciente passa a apresentar crises

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A crise de ansiedade é uma situação que causa grande sensação de angústia, nervosismo e insegurança, como se algo de muito mau, e que foge completamente do controle, fosse acontecer a qualquer momento

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A crise surge, normalmente, devido a situações estressantes específicas e que geram gatilho, como precisar fazer uma apresentação, ter prazo curto para entregar um trabalho, estar em algum lugar que não gostaria ou ter sofrido uma perda, por exemplo

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Entre os sintomas de uma crise de ansiedade estão: batimentos cardíacos acelerados, sensação de falta de ar, formigamento no corpo, sensação de leveza na cabeça, dor no peito, náuseas, transpiração excessiva, tremores, entre outros

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Estes sintomas ocorrem devido ao aumento do hormônio adrenalina na corrente sanguínea, algo normal quando a pessoa enfrenta um momento importante. Contudo, se os sintomas se tornarem constantes, podem sinalizar um transtorno de ansiedade generalizada

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O que se deve fazer durante uma crise de ansiedade depende da gravidade e da frequência dos sintomas e, por isso, o ideal é sempre receber aconselhamento especializado, de um psiquiatra ou psicóloga

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Apesar disso, realizar exercícios de respiração, ingerir chá calmante, tentar conversar com alguém de confiança, descansar, desligar a mente, fazer atividades físicas que goste ou tentar manter o pensamento em algo que dê conforto são algumas dicas que podem ajudar a aliviar o problema

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Quando a crise de ansiedade acontece pela primeira vez, ou não se tem certeza do que está acontecendo, é importante procurar um hospital para garantir que não seja outro problema mais grave, como o infarto

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De qualquer forma, caso as crises sejam frequentes, um especialista deve ser procurado para identificar a causa e iniciar um tratamento

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A ansiedade pode desencadear problemas que, dependendo dos sintomas, podem ser classificados como Transtorno de ansiedade generalizada (TAG), fobia social, síndrome do pânico, entre outros. Esses problemas podem gerar impacto na vida pessoal e profissional do paciente, por isso o quanto antes for diagnosticado, menos problemas serão enfrentados

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O risco de desenvolver Parkinson dobrou em pessoas com ansiedade, em comparação com o grupo controle. Os pesquisadores também confirmaram que sintomas como depressão, distúrbios do sono, fadiga, comprometimento cognitivo, pressão baixa, tremor, rigidez, comprometimento do equilíbrio e constipação eram fatores de risco para o desenvolvimento de Parkinson em pessoas com ansiedade.

“A ansiedade não é tão bem pesquisada quanto outros indicadores iniciais da doença de Parkinson. Pesquisas futuras devem explorar como a ocorrência precoce de ansiedade se relaciona com outros sintomas iniciais e com a progressão subjacente do Parkinson em seus estágios iniciais”, afirma a pesquisadora da UCL Anette Schrag, coautora do estudo.

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