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Anomalia de Ebstein: saiba qual é problema da filha de Juliano Cazarré

Maria Guilhermina, filha caçula do ator, nasceu com problema cardíaco raro e passou por cirurgia logo depois de nascer para corrigi-lo

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Letícia e Juliano Cazarré. Ela está deitada, com roupa de hospital e óculos, enquanto segura a bebê recém-nascida. Ele está de touca, com óculos de grau e tem barba - Metrópoles
1 de 1 Letícia e Juliano Cazarré. Ela está deitada, com roupa de hospital e óculos, enquanto segura a bebê recém-nascida. Ele está de touca, com óculos de grau e tem barba - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

O ator Juliano Cazarré, que interpreta Alcides na novela Pantanal, escreveu uma mensagem de agradecimento em suas redes sociais, na segunda-feira (4/7), informando que a filha Maria Guilhermina passa bem. A recém-nascida foi operada há duas semanas para corrigir um problema cardíaco congênito chamado de Anomalia de Ebstein.

A Anomalia de Ebstein é uma má-formação rara no coração, e costuma ser detectada ainda em exames do período pré-natal. Ela consiste em uma deformidade na válvula tricúspide, a maior do músculo cardíaco, que tem a função de controlar o fluxo de sangue no corpo.

A válvula não se fecha corretamente durante o período de formação da criança, o que pode levar à insuficiência cardíaca após o nascimento.

“Nas crianças com Anomalia de Ebstein, um dos componentes da válvula tricúspide é aderido à parede do ventrículo direito, e ela não pode se movimentar, causando escape do sangue para o átrio e grande represamento do fluxo de sangue, resultando na dilatação do coração”, explicou a cirurgiã cardiologia Beatriz Furlanetto, do Hospital Beneficência Portuguesa, em suas redes sociais.

Em casos graves, esse defeito pode levar ao aumento do coração durante o período embrionário, de forma que os pulmões não são desenvolvidos suficientemente, gerando problemas respiratórios após o nascimento. Quando isso acontece, a chance de que o bebê viva depois do parto é quase zero, visto que os danos são irreversíveis.

Entretanto, a ocorrência de casos graves é raríssima, e a maioria das crianças que nascem com a condição podem ser tratadas com medicamentos.

Quando há caso moderado – como o da filha de Cazarré -, a realização da cirurgia cardíaca é mais eficiente, podendo ser feita logo após o nascimento ou quando as complicações da má-formação começarem a aparecer.

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