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Ter animal de estimação pode prevenir demência em idosos, diz estudo

Estudo com cerca de 8 mil pessoas mostrou que o declínio cognitivo é mais lento entre os que têm a companhia de um animal de estimação

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Animal de estimação: Idosa com animal cachorro
1 de 1 Animal de estimação: Idosa com animal cachorro - Foto: Getty Images

A solidão é um problema recorrente entre a população idosa, que se torna cada vez mais isolada do convívio social à medida que envelhece. Além de provocar sintomas de ansiedade, depressão e distúrbios de sono, a solitude está associada a um maior risco de desenvolver demência por conta da diminuição dos estímulos à atividade mental.

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Sun Yat-sen, na China, mostra mais evidências de que as pessoas que moram sozinhas mas vivem com animais de estimação podem ter um declínio cognitivo mais lento à medida que envelhecem.

Além de fazer companhia, a presença de um bichinho pode mantê-los mais ativos fisicamente, falantes e conectados com os vizinhos durante os passeios.

O estudo liderado pelo pesquisador de saúde pública Yanzhi Li foi publicado em dezembro de 2023 na revista científica Jama Network Open. Ele se junta às evidências de pesquisas anteriores, como uma do Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio, no Japão, onde cientistas afirmam que ter um cachorro em casa reduz o risco de idosos desenvolverem demência em até 40%.

Benefícios ao cérebro na companhia de um animal de estimação

No trabalho chinês, os cientistas analisaram dados de 7.945 residentes do Reino Unido com mais de 50 anos de idade. Eles estão inscritos no English Longitudinal Study of Aging (Elsa, na sigla em inglês), um estudo que acompanha a saúde física e cognitiva da população a longo prazo.

As informações sobre a presença de animais de estimação em casa foram coletadas entre junho de 2010 e julho de 2011, no quinto rastreamento do estudo Elsa. Os pesquisadores acompanharam as pontuações da função cognitiva dos participantes até julho de 2019, na nona fase da pesquisa.

Para os idosos que vivem com outras pessoas, ter um pet não fez diferença no declínio cognitivo. Por outro lado, entre os indivíduos que moram sozinhos, aqueles que têm a companhia de um bichinho apresentaram taxas mais lentas de declínio cognitivo em três campos primordiais – cognição verbal, memória verbal e fluência verbal – em comparação aos demais.

“Nossos resultados fornecem evidências mais fortes e percepções diferenciadas sobre os benefícios de ter animais de estimação na memória e fluência verbal entre adultos mais velhos que vivem sozinhos”, escrevem os pesquisadores no trabalho.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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Os cientistas reconhecem que mais estudos são necessários para avaliar se a companhia de animais de estimação também contribui com outros aspectos da cognição, como atenção, raciocínio, velocidade de processamento, memória episódica e precisão.

O estudo também sugere envolver adultos mais velhos e grupos étnicos mais diversos em levantamentos futuros para compreender se esses grupos obtêm o mesmo benefício por possuir um animal de estimação.

O estudo Elsa não registrou dados sobre há quanto tempo as pessoas tinham os pets. Por isso, de acordo com os pesquisadores, não é possível afirmar se a adoção de um bichinho teria o mesmo efeito em retardar o declínio cognitivo em comparação a uma pessoa que convive com um animal há muitos anos.

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