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Alzheimer: intervenção precoce funciona melhor em mulheres, diz estudo

Pesquisa mostra que mudanças na dieta, sono e exercícios podem ajudar no tratamento de demências em pessoas pré-dispostas à doença

atualizado

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Paul Campbell/istock
cérebro em fundo amarelo
1 de 1 cérebro em fundo amarelo - Foto: Paul Campbell/istock

As mulheres são maioria entre os pacientes de Alzheimer, mas uma nova pesquisa aponta que elas também respondem melhor ao tratamento precoce. De acordo com um estudo feito pela Florida Atlantic University, nos Estados Unidos, mudanças de estilo de vida, como dieta, redução do estresse, exercício físico e melhora na higiene do sono podem ajudá-las a evitar a doença.

“Nossas intervenções individualmente criadas levaram à melhora do risco de Alzheimer e doenças cardiovasculares maior em mulheres quando comparadas aos homens”, explica o cientista Richard Isaacson, um dos autores do levantamento, em entrevista à CNN Internacional.

As mulheres também tiveram melhora mais acentuada que os homens em outros biomarcadores como nível de colesterol ruim, o LDL.

O levantamento usou dados de participantes que estão em um estudo de 10 anos que avalia o impacto das mudanças de estilo de vida na função cognitiva e nos fatores de risco para demência. Foram analisados exames físicos, de sangue, cognitivos e genéticos, e cada paciente recebeu medicação, vitaminas, suplementos e uma série de intervenções no estilo de vida personalizadas.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

Andrew Brookes/ Getty Images
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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

Westend61/ Getty Images
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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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Segundo Isaacson, as mulheres têm fatores de risco para demência diferentes dos homens, inclusive um aumento de 39% na chance de desenvolver Alzheimer se possuem gordura extra na região do abdômen.

“O rápido declínio de estrogênio durante a transição da perimenopausa pode ser um dos fatores de risco de maior impacto para desenvolver Alzheimer”, explica o médico.

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