1 de 1 Ilustração colorida de crianças andando em cima de desenho de cérebro - Metrópoles
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A doença de Alzheimer em jovens, ao contrário do que alguns imaginam, não é algo impossível de acontecer. Afinal, a condição degenerativa que acomete o cérebro pode ter início a partir dos 30 anos de idade. Trata-se do Alzheimer precoce, que possui alguns sintomas de alerta, além da perda de memória.
Em um artigo publicado na plataforma de divulgação científica The Conversation, Mark Dallas, professor de Neurociência Celular da Universidade de Reading, na Inglaterra, pontuou que casos assim são mais raros. Segundo ele, o Alzheimer tende a aparecer após os 50 anos de idade.
O especialista revelou que, em casos tradicionais da doença, o principal sintoma é a perda sistemática de memória. Mas, em jovens, o Alzheimer pode apresentar outros sinais, como:
Dificuldade de atenção;
Menor capacidade de gesticulação com as mãos;
Perda de consciência espacial;
Altos níveis de ansiedade.
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas
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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença
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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida
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Entenda mais sobre o Alzheimer em jovens no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.
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