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Alongamento de unhas: veja quem não deve fazer o procedimento estético

Dermatologistas alertam para o risco de complicações por infecções com fungos e bactérias quando o alongamento de unhas não é bem feito

atualizado

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Imagem colorida: mulher mostra alongamento de unhas com mão próxima à boca - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida: mulher mostra alongamento de unhas com mão próxima à boca - Metrópoles - Foto: Getty Images

O alongamento de unhas é um fenômeno entre mulheres de todas as idades, atraídas pelos diferentes tamanhos, formatos e pela durabilidade. O procedimento é considerado relativamente seguro quando bem executado, mas não é indicado para todas as pessoas.

Dermatologistas alertam que gestantes, pessoas diabéticas, pessoas imunossuprimidas – como pacientes em tratamento contra o câncer -, crianças e adolescentes menores de 16 anos devem evitar os alongamentos. A orientação está presente no guia Unhas de Acrigel: recomendações para sua saúde e segurança, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), de 2022.

O dermatologista André Moreira, da ADA Clínica, explica que o procedimento pode causar traumas nas unhas e servir de porta de entrada para infecções. Os diabéticos e os pacientes imunossuprimidos correm maior risco ao serem infectados por microrganismos como os vírus, bactérias e fungos.

“No caso dos menores de 16 anos, eles são mais suscetíveis a sensibilização por alérgenos. Já para as gestantes, não existem estudos que comprovem a segurança para o feto caso a mãe sofra alguma complicação”, afirma Moreira.

Reações alérgicas

A médica Fabiane Brenner, integrante da diretoria da SBD, acrescenta que as pessoas com hipersensibilidade à luz ultravioleta (UV), presente nas cabines de secagem do esmalte, ou que utilizam alguns medicamentos podem ter reações alérgicas nas mãos.

Na avaliação de Fabiane, as pessoas, de modo geral, deveriam evitar o alongamento. “Ele não deve ser um procedimento rotineiro porque pode alterar temporária ou definitivamente o leito unguial (a camada entre o dedo e a unha)”, afirma a médica.

De acordo com a médica, que também integra a câmara técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o órgão está de olho nos materiais usados no procedimento com o intuito de fazer a regulamentação e evitar danos à população. “As pessoas podem ter alergias ou irritação a esses produtos das unhas artificiais”, afirma.

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