Alongamento de unha pode abrigar 32 espécies de bactérias, diz biólogo
Professor da American University, nos EUA, alerta que modelo usado por celebridades como Billie Eilish favorece acúmulo de microrganismos
atualizado
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O alongamento de unhas é uma sensação mundial. Billie Eilish, Khloé Kardashian e Luísa Sonza são algumas das celebridades adeptas à técnica. Mas a tendência deve ser acompanhada de uma rotina de higiene diária para evitar o acúmulo de bactérias e fungos sob as unhas.
Segundo entrevista do biólogo Jeffrey Kaplan ao jornal USA Today, pesquisas já encontraram 32 tipos de bactérias e 28 de fungos debaixo de unhas alongadas.
A maioria delas é inofensiva à saúde, mas algumas podem levar à deformação das unhas, inchaço e dor em caso de infecção. Um dos estudos encontrou a MRSA, uma bactéria resistente a antibióticos que causa infecções graves em pacientes hospitalizados, em metade das amostras de unhas analisadas.
Os microrganismos se acumulam naturalmente sob as unhas após ações como tocar objetos e superfícies contaminadas, cutucar a boca e o nariz, ou roê-las, por exemplo.
Kaplan alerta que a tendência atual de unhas enormes torna o acúmulo de bactérias e fungos ainda mais frequente. “Quanto mais longa a unha, mais área de superfície há para os microrganismos aderirem”, alertou o professor da American University, nos EUA. O acúmulo independe se as unhas são de gel, acrílicas ou naturais.
No início da pandemia da Covid-19, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) destacou a necessidade de os profissionais de saúde evitarem ter unhas longas e esmalte descascado nas mãos para que não fossem veículo de disseminação do Sars-CoV-2.
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