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Comer alimentos crocantes ajuda a perder peso, sugere estudo

As pessoas que escolhem alimentos que as incentivam a comer mais devagar acabam se sentindo saciadas mais rápido e ingerem menos calorias

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Foto de mulher de costas comando salada com batata crocante - Metrópoles
1 de 1 Foto de mulher de costas comando salada com batata crocante - Metrópoles - Foto: Getty Images

Incluir alimentos com textura crocante no cardápio pode contribuir para a perda de peso, afirmam pesquisadores da Universidade de Wageningen, na Holanda.

Em um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition na segunda-feira (4/12),  os cientistas explicam que comemos mais devagar quando precisamos mastigar um alimento mais vezes. Com isso, a sensação de saciedade chega mais rapidamente e acabamos consumindo menos calorias.

“Temos evidências de que as pessoas que escolhem texturas que as incentivam a comer mais devagar, como alimentos mais crocantes, mais duros ou mais mastigáveis, podem ser levadas a consumir menos calorias, ao mesmo tempo que se sentem igualmente satisfeitas”, afirmou o professor Ciarán Forde, autor sênior do estudo.

Estudo com alimentos crocantes

Em um experimento, 50 pessoas receberam quatro opções de almoço. Todas continham a mesma quantidade de calorias, mas a principal diferença estava na escolha dos alimentos – dois almoços continham alimentos ultraprocessados e dois minimamente processados.

Uma refeição em cada categoria era mais dura e crocante, dificultando o consumo rápido, enquanto a outra era mais fácil de consumir.

As refeições mais crocantes continham arroz cozido em vez de purê de batata, uma salada crocante em vez de salada de repolho, e peito de frango em vez de pedaços de peixe, por exemplo. O molho também foi diferenciado entre o de tomate, mais grosso, e o tártaro.

Foto de homem sentado com prato com alimentos e copo de água à frente - Metrópoles
Comer devagar leva ao consumo de menos calorias

Para sobremesa, o grupo das refeições mais crocantes recebeu uma maçã em vez de manga, ou iogurte espesso em vez da versão líquida aromatizada.

Os voluntários que receberam opções de almoço com uma textura mais dura consumiram até 26% menos calorias, independentemente do grau de processamento dos alimentos.

Eles parecem ter comido menos porque tiveram que mastigar mais vezes antes de engolir a comida, diminuindo pela metade a taxa geral de consumo da refeição.

A menor ingestão média de calorias foi 483 calorias, quando as pessoas comeram a refeição mais dura e minimamente processada. O maior consumo de calorias, por outro lado, foi por aqueles que almoçaram a refeição macia e ultraprocessada, levando a ingestão de 790 calorias.

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