6 alimentos anti-inflamatórios recomendados por cientista de Harvard
Chefe do Departamento de Nutrição da Universidade de Harvard, Frank Hu apontou 6 alimentos que ajudam a diminuir inflamações no corpo
atualizado
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Sempre que nosso corpo identifica algo que considera potencialmente perigoso são ativadas nossas células de defesa. Esta é a origem das inflamações.
E elas não são causadas apenas por vírus e bactérias. Alimentos ultraprocessados, carnes vermelhas e frituras também podem ser responsáveis pelas inflamações do corpo.
De acordo com o chefe do Departamento de Nutrição da Universidade de Harvard, Frank Hu, as pesquisas mostram que alimentos associados a um risco aumentado de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, também estão sendo relacionados ao excesso de inflamações no organismo.
“Não é surpreendente, uma vez que a inflamação é um importante mecanismo subjacente ao desenvolvimento destas doenças”, afirmou Hu, ao site da universidade em 2021.
Embora seja conhecido por efeitos mais imediatos, como o inchaço e o mal-estar, o consumo de alimentos inflamatórios pode levar a impactos muito graves na saúde a longo prazo. “De modo geral, alimentos ricos em carboidratos e em gorduras promovem picos de glicose e lipídios no organismo, resultando no desenvolvimento de inflamações sistêmicas crônicas. Elas, a longo prazo, aumentam as chances de desenvolvimento de doenças graves”, detalha a nutricionista Talyta Machado, de Brasília.
Os alimentos anti-inflamatórios
Na entrevista de 2021, Frank Hu apontou alguns alimentos anti-inflamatórios que devem entrar na dieta de qualquer pessoa para garantir a boa saúde do organismo. São eles:
- Tomates;
- Azeite de oliva;
- Folhas verdes escuras, como espinafre, agrião e couve;
- Nozes, amêndoas e castanhas;
- Peixes gordurosos como salmão, atum e sardinha frescos;
- Frutas como morangos, mirtilos, cerejas e laranjas.
Talyta complementa: “Uma regra geral que eu gosto de citar é que tudo que vem da terra, aquilo que é mais natural possível, sem conservantes ou excesso de sal, vai ter um potencial anti-inflamatório interessante”, diz.
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