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Alimentação pode retardar a demência? Entenda como a dieta interfere

Ciência avança para compreender como alguns alimentos podem diminuir os riscos e a velocidade do declínio cognitivo associado à idade

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Na busca por uma velhice saudável e sem as preocupações causadas pelo declínio cognitivo, todos os dias são publicados estudos que apontam maneiras de evitar a demência. A maior parte deles sugere que as atenções sejam voltadas para o prato: uma vida saudável, com o consumo regular de alguns alimentos-chave, seria suficiente para ganhar qualidade de vida e retardar problemas relacionados ao cérebro que aparecem com a idade.

Algumas pesquisas já mostram que pessoas com doenças do coração, pressão alta, diabetes e obesidade têm mais chance de desenvolver demência e outras condições relacionadas ao declínio cognitivo. Na maioria das vezes, uma combinação de atividade física e dieta equilibrada é suficiente para diminuir o risco de ter essas doenças.

A dieta mediterrânea e a MIND, por exemplo, são conhecidas pelos benefícios à saúde do coração e também vem sendo elencadas como eficazes para proteger contra o declínio cognitivo. Um estudo de 2017 analisou dados de cerca de 6 mil pessoas e concluiu que aqueles que adotaram dietas semelhantes à mediterrânea e MIND – com grande quantidade de gêneros alimentícios frescos – tinham de 30 a 35% menos chance de sofrer com doenças relacionadas ao cérebro.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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“Basicamente qualquer alimento que ajude a saúde das artérias irá reduzir o risco de demência”, ensina o professor Walter Willett, da Universidade de Harvard, em entrevista ao jornal The New York Times.

Alimentos milagrosos?

Além da dieta completa mais saudável, pesquisadores já confirmaram os benefícios de alguns alimentos específicos contra a demência.

Entre eles estão as folhas verdes (ricas em nutrientes e fibras), frutas e vegetais coloridos (estudo de 2021 mostra que os alimentos são ricos em flavonoides, substância que parece proteger contra o envelhecimento cognitivo), peixe (cheios de ômega-3, associado à saúde do cérebro), castanhas e sementes (pesquisas apontam que principalmente as nozes protegem contra o declínio cognitivo).

Outros alimentos que compõem a lista são grãos integrais, lentilha, soja e azeite de oliva.

Apesar de muitos suplementos serem comercializados com a promessa de diminuir o risco de demência, os especialistas apontam que nenhuma pílula pode substituir uma dieta saudável. Também não há evidência científica de que as vitaminas B e E diminuem a possibilidade de declínio cognitivo.

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