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Saiba como mudanças na alimentação podem reduzir impactos climáticos

É possível diminuir a emissão de gases do efeito estufa em média em 26% com mudanças na alimentação e substituições entre os produtos

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Grupo de alimentos ricos em biotina. Este grupo de alimentos é recomendado como suplemento dietético para pele e cabelos saudáveis. - Metrópoles - meio ambiente, alimentação
1 de 1 Grupo de alimentos ricos em biotina. Este grupo de alimentos é recomendado como suplemento dietético para pele e cabelos saudáveis. - Metrópoles - meio ambiente, alimentação - Foto: Getty Images

As alterações no clima estão se tornando uma preocupação urgente, conforme a sociedade acompanha suas consequências se tornarem mais frequentes. Embora o impacto de ações individuais seja pequeno em relação ao que governos e grandes corporações podem fazer, os pesquisadores defendem que quanto mais gente se dedicar a reduzir o impacto sobre o clima, melhor.

Porém, não é uma questão apenas de evitar o uso de sacolas plásticas ou de canudinhos descartáveis: o que colocamos em nossos pratos tem um alto impacto no efeito estufa. Um estudo publicado na revista Nature nessa terça-feira (28/5) mostrou que ao mudar alguns itens nas compras é possível reduzir a emissão de gases prejudiciais à atmosfera em cerca de 26%.

Feita por cientistas australianos e ingleses, a pesquisa apontou que escolher uma alimentação sustentável pode trazer resultados ainda mais significativos. Trocar uma lasanha de carne congelada pela opção vegetariana, por exemplo, poderia levar à redução de até 71% na redução de gases do efeito estufa, por exemplo.

Os pesquisadores estimaram as emissões de poluentes e usaram as notas fiscais de consumo de 7 mil famílias australianas. Mais de 22 mil produtos foram analisados e divididos em subcategorias de alimentos para quantificar as emissões economizadas pela mudança dentro e entre os grupos.

A análise das compras mostrou que os produtos à base de carne contribuíram com quase metade (49%) de todas as emissões de gases do efeito estufa, mas representam apenas 11% do total das compras. Eles foram seguidos de laticínios (17%) e bebidas não alcoólicas (16 %). Em todos os grupos socioeconômicos observados, os três grupos foram os maiores poluentes.

Carne vermelha cortada em varias pedaços
As proteínas amais foram consideradas as mais prejudiciais ao meio ambiente na pesquisa

Produtos ruins para o meio ambiente deveriam ter alerta

Para os especialistas que participaram da análise, os rótulos deviam mostrar quais são os produtos mais prejudicais ao meio ambiente, como a lupa que é usada no Brasil para alimentos ultraprocessados.

“Os hábitos alimentares precisam mudar significativamente se quisermos cumprir as metas globais de emissões, especialmente em países de alta renda”, explica a epidemiologista Allison Gaines, principal autora do estudo.

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