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Além do teste do pezinho: veja exames e vacinas importantes para bebês

Alguns testes devem ser feitos nos primeiros dias de vida para prevenir problemas de saúde. Também é importante iniciar a vacinação

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Foto de um pé de um bebê sendo furado para detectar doenças
1 de 1 Foto de um pé de um bebê sendo furado para detectar doenças - Foto: Divulgação

Quando um bebê nasce, é importante que seja iniciado o acompanhamento de sua saúde logo nos primeiros dias de vida. Isso inclui a realização de exames preventivos e a aplicação de vacinas.

A instrutora do curso Técnico em Enfermagem do Senac Goiás, Christina Souto Cavalcante Costa, que é mestre em Ciências Ambientais e Saúde e doutoranda em Ciências da Saúde, elencou os principais testes para a identificação de possíveis doenças em recém-nascidos e as vacinas necessárias para a prevenção de doenças. Confira:

Teste do Pezinho (feito no 3º ao 5º dia de vida do recém-nascido)

O teste do pezinho, que consiste em furar e apertar o pé do bebê para garantir a saída do sangue, é responsável por avaliar 40 doenças. Ele é feito sempre nas laterais do calcanhar porque há uma grande quantidade de vasos sanguíneos no local, e consequentemente, maior circulação de sangue.

Vale destacar que não é um teste dolorido.

Teste do Coraçãozinho (feito entre 24 e 48 horas de vida)

Serve para medir a oxigenação e verificar se existe alguma alteração cardíaca. É colocado um oxímetro de pulso no tornozelo do bebê. Caso não esteja chegando a quantidade ideal de oxigênio nessa parte do corpo, o médico irá pedir exames mais detalhados.

Teste da Orelhinha (realizado até 30 dias após o nascimento)

Se possível é bom quem seja feito ainda na maternidade. É feito pelo pediatra ou fonoaudiólogo. São colocados fones com estímulos sonoros no ouvido do bebê. A cóclea (porção anterior do labirinto, localizada na região do ouvido interno) do bebê será estimulada e o resultado será medido por um aparelho.

Dependendo das alterações, o médico dará um diagnóstico de uma deficiência auditiva ou não. A cada mil recém-nascidos, seis apresentam alterações auditivas. Lembrando que na fase escolar, a deficiência auditiva atrapalha a alfabetização e a socialização, daí a importância de descobrir o problema o quanto antes.

Teste da Linguinha (realizado nas primeiras 72 horas de vida)

Verifica se a língua sai da boca do bebê, observando se o frênulo (parte debaixo da língua) é preso. Sendo preso, o bebê terá dificuldades para pegar o peito e sugar o suficiente, o que pode levar à desnutrição.

Quando o problema é identificado, há a possibilidade de romper o frênulo.

Teste do Olhinho (feito ainda na maternidade)

Com uma lanterna, o pediatra verifica se o globo ocular tem alguma deformidade ou se apresenta algum tipo de lesão que possa levar à cegueira ou à baixa visão.

Vacinas

A instrutora Christina Souto lembra que é preciso iniciar o cartão de vacinação para que a criança tenha uma vida saudável.

“Ao ser amamentado pela mãe, o bebê recebe uma carga de anticorpos, mas, ao longo do primeiro ano de vida, essa carga vai se perdendo, daí a necessidade da vacinação. A vacina é confiável, passa por vários testes que garantem sua segurança e qualidade”, orienta a profissional.

As principais vacinas para os recém-nascidos são:

  • BCG (aplicada até 30 dias do nascimento): protege contra a tuberculose pulmonar, renal, ganglionar e genital.
  • Hepatite B (aplicada em 3 doses, primeiro na maternidade e depois de acordo com o Programa Nacional de Imunização): protege a pessoa contra lesões no fígado.
  • Hexavalente (aplicada aos 2 meses): protege contra seis doenças: hepatite B, difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza e a poliomielite.
  • Rotavírus (aplicada aos 2 meses de vida): protege de doenças relacionadas a processos virais.
  • Meningocócica B e ACWY (aplicada aos 3 meses): protege contra as meningites.
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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