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“Ainda não estamos no final da pandemia”, diz diretora da OMS

Mariângela Simão afirma ser improvável que a variante Ômicron, do novo coronavírus, seja a última e diz que vírus deve se tornar endêmico

atualizado

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1 de 1 mariangela simao - Foto: Reprodução/OMS

A diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, afirmou nesta segunda-feira (17/1), em entrevista à Globo News, que ainda não é possível dizer que a pandemia de Covid-19 está no fim.

Mariângela ressaltou que não é o momento para baixar a guarda, uma vez que a variante Ômicron tem se mostrado mais transmissível do que as anteriores, levando o sistema de saúde a ficar sobrecarregado.

De acordo com a brasileira, é improvável que a variante seja a última porque ainda existe uma grande parcela da população mundial que não foi vacinada sequer com a primeira dose.

“Onde o vírus circula mais livremente, cria-se um ambiente favorável para o surgimento de mutações e, possivelmente, uma nova variante”, afirmou.

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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza
Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença
A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem
A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo
Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa
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Ômicron, Delta e gripe. Estamos enfrentando tempos em que doenças de transmissão respiratória têm causado medo e incertezas. Por isso, conhecer os principais sintomas de cada uma é necessário para assegurar sua saúde e a de quem você ama

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza

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Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença

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A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem

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A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo

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Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa

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No caso de pacientes contaminados com a variante Delta, o adoecimento é mais rápido do que as outras mutações, e há maior risco de hospitalização, sobretudo para os não imunizados

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Segundo informações do Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da variante Delta são febre, tosse persistente, coriza, espirro, dor de cabeça e garganta. Perda de paladar e de olfato não são comuns para os infectados por essa cepa

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A principal diferença entre a Covid-19 e a gripe é que a última possui sintomas mais fortes nos dois primeiros dias. Já na Covid-19, em casos mais graves, acontece após o oitavo dia

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O uso da máscara é importante em caso de infecções respiratórias

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“Esse vírus tem feito muitas surpresas. Ainda não é possível dizer que a gente está no final porque é um vírus muito versátil, ele faz mutações com facilidade. O que a gente pode esperar – e já há uma discussão acontecendo globalmente – é que ele parece que vai virar endêmico. A gente vai conviver com ele por mais anos”, contou.

Vacinação

A diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da OMS afirmou que as vacinas continuam efetivas para diminuir casos de hospitalização e morte, mas precisarão ser adaptadas no futuro para fórmulas que evitem também a transmissão e infecção.

“A maior parte dos casos de pessoas que evoluem para a necessidade de hospitalização é de não vacinados“, disse.

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