Agência europeia não encontra relação entre vacinas da Pfizer e AVC
O risco de AVC após uso de vacinas em pessoas mais velhas foi sugerido após uma análise preliminar feita por autoridades saúde dos EUA
atualizado
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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) informou, nessa quarta-feira (18/1), não ter encontrado ligação entre a vacina atualizada da Pfizer contra a Covid-19 e o aumento do risco de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico em adultos mais velhos.
“A EMA pode confirmar que até o momento nenhum sinal desse tipo foi identificado na União Europeia. A agência continuará avaliando todos os dados disponíveis para determinar se as informações de segurança emergentes podem apontar para um sinal semelhante na UE”, afirma, em nota à Reuters.
Na última sexta-feira (13/1), a Food and Drug Administration (FDA) – agência de saúde equivalente à Anvisa – e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), ambos dos Estados Unidos, informaram que um sistema de monitoramento de segurança sinalizou que o imunizante poderia estar ligado a um possível problema de segurança. A suspeita surgiu após uma análise de dados preliminares pelas autoridades de saúde dos EUA.
Pessoas com 65 anos ou mais teriam demonstrado maior probabilidade de ter um derrame isquêmico 21 dias após receber a injeção bivalente da Pfizer/BioNTech, em comparação com a prevalência observada nas semanas seguintes.
“Embora a totalidade dos dados atualmente sugira que é muito improvável que o sinal no VSD (vaccine safety datalink, dados de segurança da vacina, em tradução livre) represente um verdadeiro risco clínico, acreditamos que é importante compartilhar essas informações com o público”, explicaram as autoridades de saúde norte-americanas.
A Pfizer e a parceira BioNTech afirmaram que foram informadas sobre os relatos limitados de derrames isquêmicos em idosos após a imunização com a vacina atualizada para combater a infecção pela variante Ômicron do coronavírus. Mas também observaram que não havia evidências que sugerissem uma associação entre eles.
“A EMA continuará avaliando todos os dados disponíveis para determinar se as informações de segurança emergentes podem apontar para um sinal semelhante na UE”, pontuou a agência de medicamentos da União Europeia.
(Com informações da agência Reuters)
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