Aftas são comuns na quimioterapia. Tratamento com laser é alternativa
Laserterapia é indicada para pacientes com câncer que, como reação ao tratamento, estão apresentando muitas feridas na boca
atualizado
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A quimioterapia é o tratamento adotado para muitos casos de câncer. Os medicamentos administrados são essenciais para impedir a duplicação das células cancerígenas, mas têm efeitos colaterais sobre o organismo. A boca é uma das mucosas mais afetadas, por isso surgem aftas doloridas na parte de cima, no lado interno dos lábios, das bochechas e na língua.
As aftas são pequenos processos inflamatórios que surgem na boca, em formato oval, nas cores branca e amarela, rodeados por uma área avermelhada. Apesar de pequenas, elas são muito desconfortáveis. No caso de pacientes com câncer, as aftas podem atrapalhar na hora de comer e engolir.
A dentista Ianara Pinho explica que é preciso tratar exclusivamente as feridas para evitar outras infecções, pois a tendência dos pacientes com câncer é apresentar baixa imunidade durante o tratamento. Segundo ela, a laserterapia é uma boa opção, por ser indolor e sem contraindicações. “Normalmente, temos que fazer duas a três sessões com intervalos de 48 a 72 horas, porém já na primeira, há um resultado em relação a dor e a cicatrização”, explica a especialista.
O tratamento com laserterapia é bioestimulante, ou seja, deixa a célula mais resistente e isso ajuda até na prevenção de novas ocorrências de aftas. Em média a sessão dura 10 minutos e utiliza a emissão de luz por meio de um laser de baixa potência aplicada na região lesionada pela aftas.