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- Foto: metamorworks, Istock
Você provavelmente já lidou com os incômodos gerados pela afta, ferida que surge dentro da boca, causando dor e desconforto por dias ou até semanas. Essa lesão nada mais é do que uma ulceração aftosa recorrente (UAR), conhecida popularmente como afta.
Tipos e causas da afta
Existem diferentes tipos de afta. A professora do curso de odontologia do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), Karine Angar, explica que as úlceras mais rasas e menores podem ter duração de sete a 14 dias e recorrência de um episódio por ano ou até duas vezes por mês. Já as maiores e mais profundas podem durar de duas a seis semanas, com possibilidade de deixar cicatrizes.
De acordo com a especialista, há dois tipos clínicos: a afta herpetiforme e a afta traumática. “O tipo herpetiforme costuma ser menos comum, e a pessoa pode apresentar até 100 lesões por episódio, com uma frequência maior. Além disso, ela acomete mais a gengiva ceratinizada e é mais contagiosa e recorrente, sendo muitas vezes desencadeada pelo estresse”, esclarece.
Além do estresse, há outras causas possíveis para o problema, como trauma, infecção, doenças autoimunes ou tumorais. “A causa das aftas é pouco esclarecida, pois cada paciente apresenta um fator desencadeante diferente, como alimentos cítricos, diferentes temperos, trauma, estresse, entre outros”, comenta Karine.
Já a afta traumática é a forma mais comum de ulceração em mucosa bucal, e costuma ser identificada durante exame clínico ou anamnese. Conforme Karina, os diagnósticos das lesões traumáticas podem ser divididos em causas mecânicas, físicas ou químicas.
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
iStock
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
Dose Juice/Unsplash
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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
David B Townsend/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências
Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio
Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação
Sharon Chen/Unsplash
Tratamento
Se você tem o hábito de colocar sal nas aftas para estimular o processo de cicatrização, saiba que não há nenhuma evidência científica que confirme a eficácia, como destaca Karina. “Corticoides tópicos e laserterapia de baixa potência são os métodos de tratamento bastante utilizados atualmente para auxiliar no processo cicatricial das lesões. Em alguns casos, os anestésicos tópicos podem proporcionar algum conforto ao paciente”, esclarece.
A professora do curso de Odontologia da FSG salienta que nem sempre o aparecimento de ulcerações pode ser evitado pelo indivíduo, e que cada caso deve ser orientado de forma específica de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo cirurgião-dentista.
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