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África do Sul: vacina e infecção anterior reduzem gravidade da Ômicron

Apesar do aumento de novos casos da doença relacionados à Ômicron, maioria dos pacientes apresenta apenas sintomas leves

atualizado

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Tafadzwa Ufumeli/Getty Images
Vacinação na África
1 de 1 Vacinação na África - Foto: Tafadzwa Ufumeli/Getty Images

O ministro da Saúde da África do Sul, Joe Phaahla, disse, nesta sexta-feira (17/12), acreditar que a combinação entre a imunidade conferida pelas vacinas e o grande número de pessoas com anticorpos obtidos naturalmente em infecções anteriores está relacionada à menor gravidade dos casos de Covid-19 associados à variante Ômicron.

A África do Sul tem, atualmente, 26,2% da população totalmente vacinada contra a Covid-19, e 31,4% com pelo menos a primeira dose. Desde o início da pandemia, mais de 3,26 milhões de pessoas foram diagnosticadas com a doença, de acordo com o monitoramento da plataforma Our World In Data, ligado à Universidade de Oxford.

“Acreditamos que pode não ser necessariamente apenas que a Ômicron seja menos virulenta, mas a cobertura de vacinação e a imunidade natural de pessoas que já tiveram contato com o vírus também são adicionados à proteção. É por isso que estamos vendo doenças leves”, disse Phaahla em entrevista coletiva.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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O país registrou um ligeiro aumento de mortes e hospitalizações por Covid-19 em meados de novembro, mas ainda “muito mais baixo do que o período de referência entre a segunda e a terceira ondas”, destacou a chefe da divisão de saúde pública, vigilância e resposta do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD) da África do Sul, Michelle Groome, na mesma coletiva.

De acordo com a especialista em saúde pública do NICD, Waasila Jassat, mais da metade das pessoas que morreram tinham alguma comorbidade associada. Além disso, 93% das mortes por Covid-19 registradas no país no último mês, independentemente da variante associada, ocorreram entre pessoas não vacinadas ou com o esquema vacinal incompleto. Cerca de 3,5% das pessoas haviam sido vacinadas há mais de cinco meses. (Com informações de agências de notícias)

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