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Adoçantes aumentam risco de infarto e derrame, indica pesquisa

Cientistas franceses analisaram hábitos alimentares que mostram possível relação entre consumo de adoçantes e doenças vasculares

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Pessoa colocando adoçante em copo com café- Metrópoles
1 de 1 Pessoa colocando adoçante em copo com café- Metrópoles - Foto: PatriciaEnciso/ Getty Images

Um estudo publicado no British Medical Journal, nessa quarta-feira (7/9), mostra que o consumo de adoçantes pode estar relacionado a um aumento do risco de problemas vasculares graves, como infarto e derrame.

Os pesquisadores das universidades Sorbonne Paris Norte e Université Paris investigaram como adoçantes comuns, entre eles aspartame, acesulfame de potássio e sucralose, podem influenciar na ocorrência de doenças cardiovasculares. Para a análise, foram utilizadas informações de cerca de 100 mil voluntários de um projeto de pesquisa sobre nutrição e saúde iniciado em 2009 no país.

“Nossos achados apontam que os aditivos alimentícios, consumidos diariamente por milhões de pessoas e acrescentados a milhares de alimentos e bebidas, não devem ser considerados uma alternativa saudável e segura ao açúcar, como indicam muitas agências de saúde”, informaram.

Metodologia e conclusões

Os participantes indicaram todos os alimentos e bebidas que consumiam ao longo da semana, respondendo ainda sobre frequência e quantidade. A cada seis meses, eles respondiam novamente os questionários para atualizar os hábitos alimentares. A partir dessas informações, os cientistas calcularam a quantidade de adoçante presente nos alimentos e nas bebidas, indicando os tipos de aditivos mais utilizados.

De acordo com os resultados, 37% dos participantes consumiam o equivalente a um sachê de adoçante por dia – a quantidade é equivalente ao encontrado em 100 mL de refrigerante diet. Os aditivos mais usados eram aspartame (57,9%), acessulfame de potássio (29,2%) e sucralose (10,1%).

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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles
Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito
A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas

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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles

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Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros

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A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga

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O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.

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Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.

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A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo

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Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada

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Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas

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Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração

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Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente

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Durante o período analisado, foram registrados 1.502 eventos vasculares entre os participantes do grupo. Os consumidores regulares de adoçantes apresentaram 9% mais chance de apresentarem doenças cardiovasculares e 18% mais chance de terem doenças cerebrovasculares.

Dos aditivos, o aspartame foi mais associado aos eventos cerebrovasculares, e o acessulfame de potássio e a sucralose, às doenças coronarianas. A pesquisa complementa outro trabalho publicado em março deste ano pelo mesmo grupo, o qual relacionou o consumo dos adoçantes com o aumento de risco para câncer.

Os estudiosos alertam que os resultados ampliam a compreensão sobre os efeitos dos adoçantes, mas ressaltam a necessidade de mais estudos para estabelecer relações com outros fatores como o estilo de vida dos participantes.

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