A pipoca está autorizada na dieta, mas é preciso escolher bem o tipo
Pouco calórica, a pipoca tem sido permitida como opção de lanche ou de ceia. Os fãs devem, entretanto, buscar alternativas saudáveis, pois há produtos com açúcar e gordura trans
atualizado
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A pipoca é rica em magnésio, zinco, além de outros nutrientes. Por ser pouco calórica, passou a integrar o cardápio de várias dietas como uma boa opção de lanche e até de ceia. A fama rendeu produtos prontos, comercializados em lojas fitness e supermercados, inclusive receitas de pipocas doces. Mas será que as opções à venda são de fato saudáveis?
O segredo para escolher um bom produto está no rótulo. É necessário checar se não há açúcar em excesso – e, frequentemente, a presença dele na composição está escamoteada com nomenclaturas mais técnicas, como glicose de milho, maltodextrina, xarope de glicose, dextrose, frutose, entre outras.
Por exemplo, uma marca bastante famosa no mercado vende opções de pipoca doce como sendo saudáveis. Apesar de serem veganos, com conservantes e estabilizantes naturais, os produtos têm três tipos de açúcares diferentes em sua composição, além de óleo de girassol.
“Eles têm mania de colocar açúcar de diversas formas, é o que chamamos de açúcar mascarado. Não tem a menor necessidade, dá para saborizar com um chocolate amargo de boa qualidade ou até cacau”, explica a nutricionista Bruna Freyre. Segundo ela, os conservantes também são um sinal de alerta. “Quanto maior a vida de prateleira da pipoca, pior a qualidade”, condena.
Para a nutricionista Pollyana Ayub, os industrializados devem ser evitados, especialmente pipocas de micro-ondas, porque já se sabe que elas têm gordura trans. “O ideal é fazer uma opção caseira. Se for salgada, dá para fazer com açafrão, que é um excelente anti-inflamatório caseiro. E se for doce, use canela ou chocolate amargo”, finaliza.