Vovó ciborgue: alemã torna-se a pessoa mais velha a ter braço biônico
Christa Seubert havia perdido o braço direito para um câncer agressivo, porém recebeu uma prótese biônica e retomou atividades
atualizado
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Uma alemã de 84 anos tornou-se a mulher mais velha a receber um braço biônico. Com a prótese, Christa Seubert conseguiu retomar as suas atividades de jardinagem, artesanato, ciclismo e até passear com seu cachorro. “Agora posso passar manteiga no pão e cortar uma fatia de queijo. Não terei mais que pedir ajuda para tudo”, afirma a idosa, em entrevista ao The Sun.
Ela vivia sem o braço direito desde janeiro deste ano, quando o membro foi amputado por causa de um câncer. Inicialmente, a alemã pensava que as dores eram causadas pela síndrome do túnel do carpo, compressão do nervo mediano que passa pelo punho e palma da mão.
No entanto, Christa passou a sentir um caroço entre o polegar e o dedo indicador e foi diagnosticada com câncer. O tratamento com quimioterapia não funcionou e os médicos do Hospital Universitário de Erlangen decidiram que o ideal era amputar o braço para impedir a evolução do câncer.
“Foi muito agressivo. Não tínhamos escolha a não ser amputar. Entretanto, as atividades diárias simples tornaram-se desafiadoras, até mesmo cortar um monte de pão e passar manteiga sozinha era difícil”, conta Christa.
Braço biônico para tomar café
No entanto, tudo mudou quando ela recebeu a prótese, que é impressa em 3D e se chama Hero Arm. “A leveza em comparação com outros acessórios protéticos e a facilidade de colocá-lo e retirá-lo permitirá que ela desfrute de sua independência”, afirma o diretor de produtos Mathias Stegemann, da APT Prothese, empresa que instalou a prótese, em entrevista ao The Sun.
O Hero Arm usa sensores mioelétricos que detectam contrações musculares geradas a partir de grupos musculares específicos do braço. As contrações, então, são então amplificadas e convertidas em movimentos biônicos intuitivos e proporcionais das mãos.
“Agora, com o braço biônico, posso cortar uma fatia de queijo e saborear um café sozinha, segurando sem que a xícara caia no chão”, destaca Christa.
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