1 de 1 Imagem de raio x de uma cabeça, com mancha vermelha no cérebro - Metrópoles
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De acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), a cada hora, 11 pessoas morrem por consequências de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) no país — em 2020, foram quase 100 mil óbitos decorrentes do derrame cerebral.
Entre os mais de 1 milhão de brasileiros que faleceram de AVC nos últimos 10 anos, cerca de 60% tinha menos de 80 anos. A maior parte dos casos aconteceu no Sudeste (432.179) e no Nordeste (284.050). O AVC é a segunda enfermidade que mais causa óbitos no Brasil, atrás apenas de doenças cardiovasculares.
“Durante esse período de pandemia, muitos sinais de AVC foram negligenciados. Por um lado, o medo de contágio afastou as pessoas dos hospitais e consultórios. Além disso, ficaram comprometidas a prática de atividades físicas e a adoção de hábitos saudáveis que, se forem abandonados, podem contribuir para o aumento do risco de doenças”, explica o médico Julio Peclat, presidente da entidade.
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O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro
Agência Brasil
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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico
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Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala
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O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas
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Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas
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Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar
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Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC
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Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes
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Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC
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Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados
Peclar conta que a doença é de manifestação aguda ou subaguda, e o paciente percebe, em um primeiro momento, perda de força, dificuldade de fala e perda de visão súbita. É importante procurar atendimento médico o quanto antes — o tempo é essencial para evitar sequelas ou que o quadro evolua para óbito.
Existem dois tipos de AVC: o isquêmico, que representa 80% dos casos, quando uma das artérias é entupida por um coágulo; e o hemorrágico, quando um vaso se rompe dentro do cérebro.