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4 sinais sutis de que você está prestes a ter um burnout

Especialista em traumas lista os principais sinais do estresse relacionado ao trabalho. Sinais devem servir de alerta

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1 de 1 Mulher com celular e computador - Foto: Pexels

Vivemos cada vez mais cansados e sobrecarregados. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 90% da população mundial relata sofrer com estresse cotidiano e, a longo prazo, a recorrência pode gerar ansiedade, depressão e burnout. Também chamado de “síndrome do esgotamento profissional”, o burnout pode ser detectado a partir de quatro sinais.

“A síndrome em geral é identificada em seus estágios mais avançados, quando há alterações de sono, dificuldade de concentração, desregulação do padrão alimentar, aumento da ansiedade basal, problemas de relacionamento, alterações de humor importantes ou adoecimentos recorrentes. Como os sinais no início são mais sutis e vivemos um contexto de mundo do trabalho que normalizou a sobrecarga, é difícil percebê-los”, explica a psicóloga Ediane Ribeiro.

Segundo Ediane, antes de entrar no estado de completa exaustão, o indivíduo vai passar por dez a doze fases que caracterizam o quadro. “O burnout é uma daquelas condições de adoecimento que temos que cuidar para não naturalizar. Podemos destacar quatro sinais que caracterizam as primeiras fases da síndrome e podem servir de alerta”, pontua. Saiba quais são:

1. Aumento da produtividade

A pessoa tende a produzir e a entregar mais. Além disso, ela começa a ser reconhecida pelos superiores por sua produtividade e competência. A cobrança por resultados aumenta e ela pode, inclusive, confundir sua necessidade de aprovação com motivação ao trabalha.

2. Isolamento social

Em função do maior tempo dedicado ao trabalho, os contatos sociais com os amigos e familiares começam a ficar mais restritos. Com o tempo, a pessoa começa a ter preguiça de ir a reuniões sociais. É como se ela estivesse se desconectando das pessoas ao seu redor e não se identificasse mais com elas.

3. Aumento das críticas

A pessoa começa a aumentar suas críticas em relação às outras pessoas, principalmente, ao compromisso delas relacionado aos próprios trabalhos. Passa a julgar as pessoas como irresponsáveis, descomprometidas e incompetentes, principalmente com pessoas que dão igual ou mais atenção às outras áreas da vida delas que ao trabalho.

4. Declínio do autocuidado

Hábitos de cuidado como alimentação, sono, exercícios físicos, entre outros começam a ficar prejudicados, e é nessa fase que começam a aparecer os primeiros sinais claros de aumento da ansiedade basal, irritabilidade e alterações de comportamento.

Como tratar?

A psicóloga afirma que ao notar os primeiros sinais de burnout, é preciso buscar auxílio para evitar que o quadro se desenvolva e leve ao esgotamento total.

“Existem várias medidas que podem ser indicadas quando identificamos um burnout em curso. Entre elas estão a reorganização das atividades ou da relação com o trabalho, a busca por auxílio da própria rede de apoio de amigos e familiares ou, até mesmo, nas organizações de trabalho, quando essas possuem um canal de escuta dos profissionais”, orienta Ediane.

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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