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Fique atento! 3 sinais de demência que vão além do esquecimento

Familiares devem prestar atenção a sinais menos expressivos, mas que demonstram risco para desenvolvimento da demência

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Idoso caminhando de bengala ao lado de mulher com sacola de compras - Metrópoles
1 de 1 Idoso caminhando de bengala ao lado de mulher com sacola de compras - Metrópoles - Foto: Getty Images

A perda da memória é um sintoma bem conhecido da demência. O esquecimento do nome de um parente ou de um fato recente são observados com frequência entre as pessoas que vivem com a condição, mas existem outros comportamentos que também podem indicar o declínio do cérebro.

Estudos mostram que a alteração na velocidade da fala e da caminhada e a piora no senso de direção também podem ser sinais precoces de demência e merecem uma investigação médica.

A demência é caracterizada pelo declínio cognitivo e/ou alterações comportamentais (neuropsiquiátricas) importantes o suficiente para interferir nas atividades de vida diária do paciente e em sua independência, sendo mais comum em idosos.

O Alzheimer e a demência vascular são as principais formas de demência no idoso, correspondendo a cerca de 80% a 90% dos casos, de acordo com o Ministério da Saúde. Entretanto existem outras formas, como as dos corpos de Lewy e a frontotemporal.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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Sintomas precoces da demência

Velocidade da fala
Um estudo feito na Universidade de Toronto, no Canadá, mostrou que a diminuição do ritmo da fala pode ser um indicativo precoce e importante da saúde do cérebro em adultos.

Na pesquisa, 125 adultos saudáveis, com idades entre 18 e 90 anos, passaram por testes para avaliar a capacidade de reconhecer imagens, nomeá-las e descrevê-las.

Os pesquisadores descobriram que a habilidade de encontrar palavras para se comunicar piorava naturalmente com a idade, mas esse problema não indicava um declínio cognitivo relacionado à demência. Por outro lado, a fala lenta foi associada a funções cerebrais mais fracas, indicador crucial da saúde do cérebro.

Caminhada
Mudanças no ritmo de uma pessoa ao caminhar também podem ser um indicador precoce de demência, como mostrou pesquisa publicada na revista científica Jama Network, em 2022.

À medida que a capacidade cognitiva diminui, o pensamento fica mais lento e os pacientes demoram mais para pensar sobre para onde estão indo e o que devem fazer para contornar objetos – além disso a própria execução dos movimentos fica mais lenta.

“Nossas descobertas fornecem mais evidências para a importância de adicionar medidas seriadas de velocidade da marcha às avaliações de triagem de risco de demência, fornecendo a oportunidade para uma avaliação mais abrangente e tratamentos preventivos precoces”, apontaram os pesquisadores da Universidade Monash, da Austrália.

Piora do senso de direção
A piora no senso de direção é outro sinal bastante recorrente do Alzheimer. Um estudo feito na University College London, mostrou que pessoas com a doença “superestimavam as curvas” e tinham pior desempenho ao tentar refazer os passos durante testes com óculos de realidade virtual.

Os autores da pesquisa acreditam que isso não ocorre apenas pela piora da memória dos pacientes, mas também porque eles perdem a percepção do mundo ao redor. O estudo avaliou as habilidades de navegação de 110 pessoas de diferentes idades e 14 delas tinham diagnóstico de Alzheimer.

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