1 de 1 Foto colorida de alimentos cobertos com folhas de agrião - Metrópoles
- Foto: Karen Schuld/Getty Images
Quer tornar a dieta mais nutritiva? Então experimente incluir agrião, repolho, acelga, beterraba e espinafre ao prato. Eles estão no topo de uma lista com as 41 frutas e vegetais “mais potentes” desenvolvida por pesquisadores da Universidade William Paterson, nos Estados Unidos.
Os resultados do estudo foram publicados na revista Preventing Chronic Disease, dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA. Esta é a primeira vez que os valores nutricionais de frutas ricas em nutrientes foram classificados para fornecer uma ferramenta mensurável para educação nutricional e orientação dietética.
“Frutas e vegetais potentes estão fortemente associados à redução do risco de doenças crônicas. Isto inclui condições cardiovasculares e neurodegenerativas e alguns tipos de câncer”, afirma a professora associada de sociologia com experiência em saúde pública Jennifer Di Noia, principal autora da pesquisa.
Jennifer analisou a densidade nutricional de 41 alimentos. Ela deu atenção especial aos que fornecem 10% ou mais de 17 nutrientes essenciais para o corpo humano – como fibras, proteínas, cálcio, potássio, folato, vitamina B12, vitamina A e vitamina D – por porção de 100 calorias. “Os alimentos de classificação mais elevada fornecem mais nutrientes por calorias”, afirma Jennifer.
O agrião ficou no topo da lista, com nota máxima (100), seguido pelo repolho chinês (91,99), acelga (89,27), folhas de beterraba (87,08), espinafre (86,43), chicória (73,36), alface (70,73), salsa (65,59), alface romana (63,48) e couve verde (62,49).
As frutas e legumes com maior pontuação foram o pimentão vermelho (41,26), abóbora (33,83), tomate (20,37), limão (18,72) e o morango (17,59).
“As pontuações podem ajudar os consumidores a concentrar as suas necessidades diárias de energia e escolher a melhor forma de obter o máximo de nutrientes dos alimentos. As classificações fornecem clareza sobre a qualidade dos nutrientes dos diferentes alimentos e podem ajudar na seleção de itens mais ricos dentro do grupo de potência”, explica Jennifer.
Veja as melhores dietas para comer saudável:
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
iStock
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
Dose Juice/Unsplash
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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
David B Townsend/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências
Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio
Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação
Sharon Chen/Unsplash
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