1 de 1 Casca de cebola e cebola
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A cebola foi o item cujo preço mais subiu em 2022, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Grande vilã dos preços em 2022, a cebola registrou uma expressiva alta de 130% no acumulado do ano passado. Os 10 produtos que tiveram os maiores aumentos de preço são do grupo de alimentos.
Depois da cebola, aparecem na lista de maiores altas em 2022 o inhame (+62,96%), a maçã (+52,03%) e a batata-inglesa (+51,92%).
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
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Por outro lado, as maiores quedas de preço no ano passado foram de itens que tiveram limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – como energia elétrica e combustíveis.
A maior redução foi da gasolina (-25,78%), seguida pelo etanol (-25,42%). A energia elétrica residencial aparece logo depois (-19,01%).
Veja os 10 itens que tiveram as maiores altas de preço em 2022
Cebola: +130,14%
Inhame: +62,96%
Maçã: +52,03%
Batata-inglesa: +51,92%
Alimento infantil: +42,14%
Farinha de mandioca: +38,56%
Tangerina: +36,28%
Leite condensado: +35,75%
Milho em grão: +35,24%
Melão: +34,84%
Veja os 10 itens que tiveram as maiores quedas de preço em 2022
Gasolina: -25,78%
Etanol: -25,42%
Energia elétrica residencial: -19,01%
Abacate: -12,36%
Acesso à internet: -12,09%
Console de videogame: -11,47%
Filé-mignon: -10,72
Abobrinha: -10,55%
Carne de carneiro: -10,32%
Aluguel de veículo: -10,24%
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