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Com alta de 130%, cebola é a vilã dos preços; veja o que mais subiu

Cebola registrou alta de 130% no acumulado do ano passado; os 10 produtos que tiveram os maiores aumentos de preço são do grupo de alimentos

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Casca de cebola e cebola
1 de 1 Casca de cebola e cebola - Foto: Arletta Cwalina/EyeEm/Getty Images

A cebola foi o item cujo preço mais subiu em 2022, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O órgão divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no Brasil, ficou em 0,62% em dezembro e 5,79% no acumulado do ano passado – acima do teto da meta estipulada pelo Banco Central (BC) pelo segundo ano consecutivo.

Grande vilã dos preços em 2022, a cebola registrou uma expressiva alta de 130% no acumulado do ano passado. Os 10 produtos que tiveram os maiores aumentos de preço são do grupo de alimentos.

Depois da cebola, aparecem na lista de maiores altas em 2022 o inhame (+62,96%), a maçã (+52,03%) e a batata-inglesa (+51,92%).

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Por outro lado, as maiores quedas de preço no ano passado foram de itens que tiveram limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – como energia elétrica e combustíveis.

A maior redução foi da gasolina (-25,78%), seguida pelo etanol (-25,42%). A energia elétrica residencial aparece logo depois (-19,01%).

Veja os 10 itens que tiveram as maiores altas de preço em 2022
  • Cebola: +130,14%
  • Inhame: +62,96%
  • Maçã: +52,03%
  • Batata-inglesa: +51,92%
  • Alimento infantil: +42,14%
  • Farinha de mandioca: +38,56%
  • Tangerina: +36,28%
  • Leite condensado: +35,75%
  • Milho em grão: +35,24%
  • Melão: +34,84%

Veja os 10 itens que tiveram as maiores quedas de preço em 2022

  • Gasolina: -25,78%
  • Etanol: -25,42%
  • Energia elétrica residencial: -19,01%
  • Abacate: -12,36%
  • Acesso à internet: -12,09%
  • Console de videogame: -11,47%
  • Filé-mignon: -10,72
  • Abobrinha: -10,55%
  • Carne de carneiro: -10,32%
  • Aluguel de veículo: -10,24%

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