Patentes de Victoza e Saxenda no Brasil podem acabar em 2024
O STF proibiu, em 2021, a prorrogação de patentes por mais de 20 anos
atualizado
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As patentes dos remédios Victoza e Saxenda no Brasil podem acabar em 2024. O laboratório Novo Nordisk A/S entrou com uma ação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) para tentar prorrogar a patente do medicamento usado para tratar diabetes e obesidade até 2032, a exemplo do que tentou com o Ozempic e o Rybelsus — sem sucesso.
O argumento é que a decisão do Supremo Tribunal Federal, que, em 2021, proibiu a prorrogação de patentes por mais de 20 anos, valeria apenas para casos futuros, de novos registros de patentes.
Já o STF e a indústria farmacêutica alegam que a decisão atinge as patentes atuais e que, quanto maior o prazo de exclusividade para exploração da patente, mais prejudicado é o poder público e a sociedade.