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Gayer usava cota da Câmara para pagar aluguel de sua escola de inglês

O deputado bolsonarista Gustavo Gayer usava dinheiro público da Câmara dos Deputados para pagar o aluguel de sua escola de inglês em Goiânia

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1 de 1 marçal Foto colorida do deputado Gustavo Gayer - Metrópoles - Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O deputado bolsonarista Gustavo Gayer usava, segundo a Polícia Federal, sua cota parlamentar para pagar o aluguel de sua escola de inglês em Goiânia. Gayer foi alvo de uma operação da PF nesta sexta-feira (25/10) por desvio de dinheiro público. O uso de dinheiro público para fins pessoais foi reconhecido por um assessor do parlamentar.

As investigações apontam que o deputado do PL do Goiás registrou seu curso de idiomas, o Gayer e Gayer Idiomas, como gabinete parlamentar em Goiânia. Além disso, segundo a PF, o deputado usava o local, pago com dinheiro público, para demandas presenciais da loja online Desfazueli, que é vinculada ao seu filho.

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Gustavo Gayer é deputado federal do PL de Goiás
Investigação começou após desdobramentos dos atos antidemocráticos de8 de janeiro
O deputado Gustavo Gayer é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro é apoiador de Jair Bolsonaro
Gayer teve mandados de busca e apreensão cumpridos em sua casa e seu gabinete
Gustavo Gayer é deputado federal do PL de Goiás
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Operação da PF teve como alvo assessores de Gayer suspeitos de desvio de cota parlamentar

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Gustavo Gayer é deputado federal do PL de Goiás

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Investigação começou após desdobramentos dos atos antidemocráticos de8 de janeiro

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O deputado Gustavo Gayer é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro é apoiador de Jair Bolsonaro

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Gayer teve mandados de busca e apreensão cumpridos em sua casa e seu gabinete

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Gustavo Gayer é deputado federal do PL de Goiás

Agência Câmara

Em um dos diálogos obtidos pela corporação mediante quebra de sigilo, João Paulo Sousa Cavalcante, um assessor de Gayer, mostra a preocupação com o fato de a escola ser paga com dinheiro público. A conversa foi entre Cavalcante e um advogado.

“A escola tá sendo paga com recurso público e tá sendo usada para um fim totalmente que tipo num existe, né. Num tem como ser assim. E aí eles vão levando, ou seja, ainda não entenderam a gravidade, sabe? O Gustavo hoje ele é uma vidraça, ele é um alvo e, se for para cima, moço, infelizmente, a gente tá tipo errando, né. Nesse sentido, a gente tá pregando uma coisa e tá vivendo outra [sic]”.

As informações que embasaram a operação da PF desta sexta-feira surgiram nas investigações dos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro.

Gayer e mais 17 pessoas ligadas a ele foram alvo de busca e apreensão por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Entre os alvos, estão vários assessores de Gayer na Câmara dos Deputados.

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