1 de 1 Ministro Alexandre de Moraes durante cerimônia de posse da ministra Rosa Weber para a Presidência do STF e Luís Roberto Barroso, assume a vice-presidência do supremo
- Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Alguns ministros do STF consideram que Alexandre de Moraes deve encerrar o inquérito das fake news no primeiro semestre de 2023.
Aberta em 2019 de ofício por Dias Toffoli, que designou Moraes como relator, a investigação ganhou depois o respaldo da Procuradoria-Geral da República e do plenário do tribunal.
Mesmo ministros críticos da maneira como o inquérito foi aberto votaram a favor de sua constitucionalidade, menos por convicção técnica e mais por ver nele um instrumento necessário para tentar frear a máquina de desinformação bolsonarista.
Agora, não só esses ministros, mas também alguns diretamente envolvidos na discussão que precedeu a abertura do inquérito vêm defendendo que, com Jair Bolsonaro fora do Palácio do Planalto, é hora de encerrar a investigação.
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1 de 10Daniel Ferreira/Metrópoles
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
Reprodução
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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
HUGO BARRETO/ Metrópoles
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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Fábio Vieira
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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados
Daniel Ferreira/Metrópoles
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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids
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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois
Marcelo Camargo/ Metrópoles
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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente