Flertando com TJRJ, advogado foi sócio de alvo da PF na Saúde do RJ
Flertando com uma vaga no TJRJ, o advogado Antônio Carlos da Conceição, conhecido como Pipo, foi sócio de alvo da PF por lavagem de dinheiro
atualizado
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Flertando com uma vaga para desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o advogado Antônio Carlos da Conceição Santos, conhecido em terras fluminenses como Pipo, foi sócio do advogado Rafael Bittencourt, o mesmo que, em 2023, passou a ser alvo de uma investigação da Polícia Federal por corrupção na Saúde do estado.
Amigo do deputado federal Dr. Luizinho, líder do PP na Câmara dos Deputados e ex-secretário da Saúde do Rio de Janeiro, Bittencourt era dono da empresa Ralic, que recebeu R$ 2,6 milhões do governo do Rio de Janeiro.
Bittencourt entrou na mira da PF após um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) afirmar a existência de “fortes indícios de lavagem de dinheiro”. Entre 2017 e 2018, entraram R$ 11 milhões nas contas da empresa. Além disso, chamou a atenção dos investigadores o saque de R$ 998 mil em dinheiro naqueles anos.
À coluna, o advogado Antônio Carlos da Conceição confirmou que teve Bittencourt como sócio em seu escritório de advocacia em 2014, mas que, ainda naquele ano, seu antigo sócio deixou a sociedade. Pipo e Bittencourt continuam dividindo algumas causas no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Pipo, que é muito próximo do governador Cláudio Castro, disse que conheceu Bittencourt “na militância” da advocacia.
Apesar de negar à coluna ser candidato à vaga de desembargador do TJRJ, o nome de Pipo vem circulando entre o meio jurídico fluminense como o nome do governador para o tribunal. A aparição do nome do advogado foi uma surpresa para pesos pesados da advocacia e da magistratura. Até agora, muitos só conheciam o advogado por “Pipo, o amigo do governador”.
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