1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
- Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga um caso suspeito de varíola dos macacos e outro de hepatite misteriosa. A informação foi confirmada pela pasta, na tarde desta terça-feira (21/6).
Varíola de macacos: o que se sabe até agora sobre a doença
9 imagens
1 de 9
Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano
Getty Images
2 de 9
A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Lucas Ninno/ Getty Images
3 de 9
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Roos Koole/ Getty Images
4 de 9
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
seng chye teo/ Getty Images
5 de 9
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
Wong Yu Liang / EyeEm/ Getty Images
6 de 9
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
Melina Mara/The Washington Post via Getty Images
7 de 9
Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação
Natalia Gdovskaia/ Getty Images
8 de 9
Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo
ROGER HARRIS/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
9 de 9
Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados
mmpile/ Getty Images
Uma criança na faixa etária de 5 a 9 anos está com suspeita de hepatite misteriosa. Segundo a pasta, ela está em bom estado de saúde e em acompanhamento.
Já em relação à varíola dos macacos, o caso suspeito no DF é de um homem entre 20 e 29 anos.
Em nota, a Secretaria de Saúde disse que notificou o Ministério da Saúde de um caso suspeito em investigação inicial de hepatite de etiologia desconhecida. “Trata-se de uma criança, faixa etária de 5 a 9 anos, e está em bom estado de saúde, realizando acompanhamentos ambulatorial”, pontuou.
“Também foi notificado caso suspeito em investigação inicial de Monkeypox, sexo masculino, faixa etária de 20 a 29 anos”, afirmou a pasta.
A secretaria reforçou que o “DF já está preparado para lidar com a situação”. “Assim que os primeiros casos foram registrados no Brasil, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) do DF emitiu um alerta epidemiológico às unidades da atenção primária e hospitalares das redes pública e privada. A Secretaria de Saúde segue atenta e monitorando os casos, até que saiam os resultados laboratoriais”, concluiu.
Sintomas
O Ministério da Saúde já confirmou oito pessoas infectadas com varíola dos macacos no Brasil.
A varíola dos macacos foi diagnosticada pela primeira vez em humanos em 1970 e, de acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente (homens gays ou bissexuais, em sua maioria), provavelmente é transmitida por meio do sexo sem proteção, ou mediante o contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração.
Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas até cair.
Hepatite: saiba o que é a doença, quais são os sintomas e as causas
15 imagens
1 de 15
A hepatite é a inflamação do fígado. Ela pode ser causada por vírus, bactérias, uso excessivo de medicamentos ou consumo de bebida alcoólica. Existem cinco tipos de hepatite: A, B, C, D e E. No entanto, no Brasil, os tipos A, B e C são os mais comuns
Getty Images
2 de 15
A hepatite A é causada por um vírus que pode ser transmitido pelo ato sexual ou pelo consumo de água e alimentos contaminados. O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais
TEK IMAGE/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
3 de 15
Não há tratamento específico para a hepatite A, por isso, deve-se evitar a automedicação. Apesar disso, existe vacina eficaz contra a doença. Entre os principais sintomas dessa tipagem estão: náusea sem motivo aparente, febre baixa, perda de apetite, dor abdominal e fadiga
Glasshouse Images/ Getty Images
4 de 15
A hepatite B também é causada por um vírus e pode ser transmitida por compartilhamento de objetos pessoais, ao realizar tatuagens e procedimentos cirúrgicos sem a devida higiene, durante relação sexual, entre outros. Entre os principais sintomas estão: amarelamento dos olhos, dor abdominal e urina escura
Jeffrey Coolidge/ Getty Images
5 de 15
Já na hepatite B, o fígado pode apresentar um quadro de inflamação persistente e há risco de a doença evoluir para cirrose hepática. Ela pode ser identificada através de exames laboratoriais. Na maioria dos casos, pode ser tratada com medicamentos antivirais que impedem a multiplicação do vírus e retardam ou melhoram a evolução da doença
KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
6 de 15
A hepatite C, também causada por vírus, tem meio de transmissão semelhante a hepatite B. Contudo, a hepatite C tem cura em mais de 95% dos casos e há tratamento disponível com medicamentos por via oral. Entre os sintomas estão fadiga, perda do apetite, náuseas, amarelamento dos olhos ou pele
MediaProduction/ Getty Images
7 de 15
A hepatite D, também conhecida como hepatite Delta, é causada pelo vírus HDV (Vírus RNA, que precisa do vírus causador da hepatite B para que a infecção ocorra). Está presente no sangue e secreções e pode ser transmitido assim como no caso das hepatites B e C
Luis Alvarez/ Getty Images
8 de 15
A hepatite D pode causar dores abdominais, cansaço e náuseas. O diagnóstico da doença deve ser feito através de exames clínicos e epidemiológicos
boonchai wedmakawand/ Getty Images
9 de 15
A hepatite E, causada pela vírus VHE, é transmitida por via fecal-oral, ou seja, pelo consumo de água ou alimentos contaminados. Na maioria dos casos, essa versão da doença tem cura. Os sintomas incluem falta de apetite, náuseas e amarelamento da pele. Em casos raros, a doença pode progredir para insuficiência hepática aguda
Ekaterina Smirnova/ Getty Images
10 de 15
Independentemente da vacina, indicada para todos os casos, algumas recomendações são fundamentais para a prevenção das hepatites virais. São elas: lavar as mãos após a utilização de sanitários, lavar alimentos com água tratada, clorada ou fervida, cozinhar bem os alimentos e não tomar banho em água não tratada ou próxima a esgotos
Solskin/ Getty Images
11 de 15
Além disso, utilizar preservativos, não compartilhar seringas ou materiais de uso pessoal e certificar-se de que protocolos de biossegurança são cumpridos antes de submeter-se a tatuagens, piercings, tratamentos odontológicos e procedimentos cirúrgicos pode ajudar a evitar a doença
Aja Koska/ Getty Images
12 de 15
Além dessas, existe ainda a hepatite alcoólica, causada pelo consumo abusivo e prolongado de álcool. A hepatite medicamentosa, que causa inflamação no fígado após uso indiscriminado de medicamentos, e a Esteato-hepatite, por exemplo, que surge devido ao acúmulo de gordura no fígado
SEBASTIAN KAULITZKI/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
13 de 15
Em casos mais leves, a doença pode desaparecer sozinha. Mas em certas tipagens é necessário o uso de medicamentos antivirais ou outros cuidados específicos
OsakaWayne Studios/ Getty Images
14 de 15
Recentemente, diversas crianças com idades entre um mês e 16 anos foram diagnosticadas com hepatite aguda em países da Europa e nos EUA. A gravidade da doença levou 17 crianças a passarem por transplantes de fígado e uma delas morreu
Pixabay
15 de 15
Os misteriosos casos de inflamação grave do fígado ainda não têm causa definida, mas evidências apontam para a infecção pelo adenovírus 41F
fotograzia/ Getty Images
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil investiga 72 casos da hepatite aguda e contabiliza 21 registros descartados. O ministério também apura se seis mortes foram causadas por essa enfermidade.
Mais uma doença vem acendendo o alerta em pais e mães de todo o Brasil: o surto da “hepatite misteriosa”. A condição carrega esse nome por conta de sua origem desconhecida e pode trazer sérias consequências, como o transplante de fígado.