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“Crime grave”, diz Celina Leão sobre caso de assédio de Silvio Almeida

Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi demitido após denúncias de assédio sexual virem à tona

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Celina Leão em entrevista ao Metrópoles
1 de 1 Celina Leão em entrevista ao Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), usou as redes sociais para comentar as denúncias de assédio sexual feitas contra o ministro dos Direitos HumanosSilvio Almeida. A 02 do Palácio do Buriti se posicionou dizendo que trata-se de “um crime grave que não pode mais ser tolerado”.

“O recente caso envolvendo um ministro de Estado reforça a urgência de as mulheres denunciarem qualquer abuso. Silenciar perpetua a violência, enquanto denunciar é um ato de coragem que protege não apenas a vítima, mas todas as mulheres”, completou Celina.

Na quinta-feira (5/9), a coluna de Guilherme Amado revelou que Almeida foi denunciado à organização Me Too Brasil por suposto assédio sexual contra mulheres.

Celina Leão ressaltou que a luta contra a violência sexual é apartidária e deve ser um compromisso de toda a sociedade: “A política não pode mais ser palco de agressões. Mexeu com uma, mexeu com todas. A responsabilidade é coletiva.”

Confira a íntegra da nota da vice-governadora do DF:

“O assédio sexual no ambiente de trabalho é um crime grave que não pode mais ser tolerado. O recente caso envolvendo um ministro de Estado reforça a urgência de as mulheres denunciarem qualquer forma de abuso. Silenciar perpetua a violência, enquanto denunciar garante que esses atos sejam punidos com o rigor necessário, assegurando ambientes de trabalho mais seguros. Denunciar é um ato de coragem que não só protege a vítima, mas todas as mulheres. A luta contra a violência sexual não tem bandeira politica e é uma responsabilidade coletiva. Mexeu com uma, mexeu com todas”. 

Denúncias contra Silvio Almeida

O Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou à coluna ter sido procurado por mulheres que relataram supostos episódios de assédio sexual praticados pelo ministro. O Metrópoles contatou a organização após receber denúncias de suposta prática de assédio sexual por Silvio Almeida contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, além de outras mulheres.

Procurado, Almeida não respondeu à coluna. Depois da publicação da reportagem, o ministro se pronunciou negando todas as acusações.

A coluna de Guilherme Amado apurou com 14 pessoas, entre ministros, assessores do governo e amigos de Anielle Franco, como teriam ocorrido os supostos episódios de assédio a Anielle, que incluiriam toque nas pernas da ministra, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, além de o próprio Silvio Almeida, supostamente, ter dito a Anielle expressões chulas, com conteúdo sexual. Todos os episódios teriam ocorrido no ano passado.

Após se reunir com Anielle Franco, o presidente Lula demitiu Almeida do cargo na noite desta sexta-feira (6/9).

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