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Zé Trovão diz que se entregará durante atos de 7/9: “No meio do povo”

Bolsonarista teve prisão decretada e não se entregou à polícia. É suspeito de organizar atos antidemocráticos previstos para 7 de setembro

atualizado

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Zé Trovão, líder de caminhoneiros
1 de 1 Zé Trovão, líder de caminhoneiros - Foto: Facebook/Reprodução

O caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como “Zé Trovão”, afirmou, na noite dessa sexta-feira (3/9), que vai se entregar à Polícia Federal (PF) durante os atos de 7 de setembro, data em que é celebrada a Independência do Brasil.

Zé Trovão é um dos alvos do inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos marcados para 7 de setembro. A prisão foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e a determinação partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o bolsonarista afirmou que a prisão dele será “no meio do povo”. Na decisão de Moraes, o ministro derrubou as redes sociais de Zé Trovão e proibiu a participação do caminhoneiro em vídeos e lives.

“Vou me entregar para vocês dia 7 de setembro, no meio do povo. Vai me buscar lá. Só isso que eu tenho para dizer. […] Eu não quero que ninguém feche barreiras. O povo abre e deixa a polícia me prender no meio do povo. Dia 7 de setembro vocês podem me prender”, disse.

Também na sexta, em Brasília, a PF prendeu o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo.

Zé Trovão e Wellington estavam entre os alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos em 20 de agosto. Apesar de terem as contas bloqueadas nas redes sociais, ambos driblaram a ordem judicial e participaram, no último domingo (22/8), de uma live com o blogueiro Oswaldo Eustaquio, em que foram feitas novas ameaças à democracia.

7 de setembro

O presidente Jair Bolsonaro tem convocado apoiadores para que passem um recado às instituições do país durante o feriado de Independência.

O chefe do Executivo vem afirmando que os atos servirão para passar uma “imagem” do país para o mundo.

“Ninguém precisa temer o 7 de setembro”, disse o presidente durante cerimônia no Palácio do Planalto na última semana. Ele ressaltou que não está organizando as mobilizações e que vai participar apenas como convidado.

Na ocasião, Bolsonaro deve participar, pela manhã, de um ato de hasteamento da Bandeira Nacional, em frente ao Palácio da Alvorada, e discursar para apoiadores na Esplanada dos Ministérios. À tarde, é possível que compareça à manifestação da Avenida Paulista, em São Paulo.

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