Sabatina movimenta o X com disputa entre #DinoNoSTFSim e #DinoNão
Enquanto Flávio Dino e Paulo Gonet passam por sabatina na CCJ do Senado, oposição e apoiadores fazem campanhas nas redes sociais
atualizado
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Durante as sabatinas de Flávio Dino, indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), e Paulo Gonet, indicado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), apoiadores do governo e oposição mantêm disputas na internet. Apoiadores do governo está engajando a hashtag #DinoNoSTFSim. Enquanto isso, a oposição se pronuncia contra a aprovação de Dino, sob o argumento de ele ser um nome político e, pior, comunista, e frisam: “DinoNão”.
Os indicados aos postos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passam por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, nesta quarta-feira (13/12). A maior resistência da oposição é pelo nome de Dino, atual ministro da Justiça de Lula e forte aliado do presidente.
Parceiro de Dino na atuação dentro do Ministério da Justiça, o ex-interventor do DF, à época do afastamento de Anderson Torres do cargo de secretário da Justiça, Ricardo Cappelli, elogiou Dino e levantou o apoio ao ministro.
“A exposição inicial de Flávio Dino (na sabatina) foi um passeio pela história do Judiciário no mundo e a reafirmação do compromisso com os valores fundamentais da nossa Constituição. Juiz Federal, Deputado, Senador, Governador e Ministro. Uma trajetória completa e consagrada. #DinoNoSTFSim”, declarou em seu X.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), ressaltou a importância da sabatina para a democracia. “Iremos sabatinar e votar indicados para o STF e a PGR. Se queremos separação dos poderes e equilíbrio entre eles restabelecido, volta da normalidade democrática e pacificação do país, o Senado precisa ter hoje a coragem de resistir. DINO NÃO”, afirmou.
Em seguida, Marinho fez duros questionamentos ao sabatinado para o STF: “Vossa excelência fez afirmações do tipo: Bolsonaro é um serial killer, o próprio demônio. Bolsonaro lidera metade da população que vota. Vossa excelência acredita que caso seja ministro do STF terá isenção para juglar o presidente bolsonaro ou aqueles que têm afinidade com o bolsonarismo?”, questionou.
Dino ressaltou que não pode se pronunciar sobre inquéritos que tramitam no STF, pois uma manifestação o impediria de atuar no processo. Então, ressaltou que, no devido momento, vai se pronunciar nos autos.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fez contagem de votos e pediu que a indicação de Dino para o STF seja negada. Ela é uma das que promovem nesta quarta a campanha #DinoNão.
Acompanhe a sabatina de Dino e Gonet: