metropoles.com

Em live, Bolsonaro se cala sobre ordem do STF para depor à PF nesta 6ª

Após presidente dizer que não deporia, Alexandre de Moraes ordenou que ele seja ouvido sobre vazamento do inquérito do ataque hacker ao TSE

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Bolsonaro na live
1 de 1 Bolsonaro na live - Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) terminou sua tradicional transmissão ao vivo nas redes sociais, nesta quinta-feira (27/1), sem se manifestar sobre a decisão o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que o chefe do Executivo federal preste depoimento na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, nesta sexta-feira (28/1), às 14h.

O ministro negou um pedido do presidente para que ele abrisse mão de ser ouvido na investigação sobre a divulgação, em 4 de agosto de 2021, da íntegra de um inquérito sigiloso da Polícia Federal, como forma de atacar a segurança das urnas eletrônicas.

O magistrado ainda retirou o sigilo do inquérito do ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e determinou que, após o depoimento do presidente, a PF conclua a investigação.

10 imagens
A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
1 de 10

Daniel Ferreira/Metrópoles
2 de 10

A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro

Getty Images
3 de 10

No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo

Reprodução
4 de 10

O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF

HUGO BARRETO/ Metrópoles
5 de 10

“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão

Fábio Vieira
6 de 10

Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente

Aline Massuca
7 de 10

Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados

Daniel Ferreira/Metrópoles
8 de 10

O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids

Micheal Melo/ Metrópoles
9 de 10

O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois

Marcelo Camargo/ Metrópoles
10 de 10

“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente

Rafaela Felicciano/Metrópoles

PF intimou Bolsonaro a depor no ano passado. Em 29 de novembro, o ministro Alexandre de Moraes deu prazo de 15 dias para que a oitiva fosse realizada. No entanto, quando o tempo estava acabando, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu prorrogação, e o ministro concedeu mais 60 dias de prazo.

Mesmo assim, como o presidente não indicou a data de seu depoimento, o ministro marcou para esta sexta, conforme prometido.

Vazamento de investigação

Em agosto do ano passado, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro divulgou a íntegra de um inquérito da Polícia Federal sobre um suposto ataque ao sistema interno da Justiça Eleitoral em 2018. Segundo o próprio TSE, a tentativa de invasão não representou qualquer risco às eleições.

Atendendo a um pedido da Justiça Eleitoral, Moraes atendeu a um pedido do TSE e abriu um inquérito para investigar o caso. Segundo o ministro, as informações não poderiam ter sido divulgadas sem autorização da Justiça.

Ao abrir o inquérito, o ministro do STF determinou a remoção dos links disponibilizados por Bolsonaro com a íntegra da apuração e afastou o delegado da PF que era responsável pela investigação.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?