Pacheco: CPI para apurar atos golpistas deve colher novas assinaturas
Rodrigo Pacheco explicou que pedido de abertura de CPI protocolado por Soraya Thronicke na legislatura anterior perdeu validade
atualizado
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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta terça-feira (28/2), que o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar atos golpistas de 8 de janeiro deverá colher novas assinaturas para ser analisado.
Na segunda-feira (27/2), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Pacheco explicasse, em dez dias, a razão pela qual a CPI não foi instalada. O pedido de abertura da comissão foi protocolado no fim de janeiro pela senadora Soraya Thronicke (União-MS).
Nesta terça, Pacheco explicou que o documento protocolado por Soraya foi apresentado na última legislatura, encerrada em janeiro deste ano, e, portanto, perdeu a validade. A senadora havia recolhido 27 assinaturas.
O documento conta com a ratificação de parlamentares que não foram reeleitos e não compõem a 57ª legislatura, iniciada em fevereiro deste ano. Para que o pedido seja analisado, é necessário colher novas assinaturas, informou Pacheco.
“A CPI foi requerida na legislatura passada com as assinaturas determinadas, agora nós naturalmente precisamos consultar aqueles senadores que assinaram a CPI sobre a manutenção e a ratificação dessas assinaturas, já que houve uma mudança de legislatura. Então, havendo essa ratificação, será feita a leitura do requerimento. Não há nenhum tipo de demora por parte da presidência do Senado”, disse o presidente.
De acordo com Pacheco, a abertura da CPI será discutida em reunião de líderes na tarde desta terça.