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Pré-candidato do Podemos à Presidência da República, o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro afirmou nesta terça-feira (29/3) que a indicação do governo federal de um novo nome para presidir a Petrobras “é uma grande cortina de fumaça”.
O político participou de encontro promovido pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), no Centro do Rio. Segundo ele, as trocas na petroleiras feitas no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) “são muito mal explicadas”.
Nessa segunda-feira (28/3), o governo federal formalizou a indicação do economista Adriano José Pires Rodrigues, especialista do setor de óleo e gás, para a presidência da Petrobras, em substituição ao general Joaquim Silva e Luna.
“O que se pretende com elas [trocas]? Isso gera instabilidade no mercado de combustíveis. Pelo gigantismo da Petrobras, acaba levando à desvalorização das ações [da empresa] e, como o principal titular é o governo brasileiro, quem perde é o brasileiro. Isso gera desconfiança do investidor estrangeiro”, afirmou o ex-juiz.
“Como o presidente Bolsonaro não deu sobre isso [motivo da troca] nenhuma resposta, diria que essa troca não se justifica e só gera instabilidade. […] É uma grande cortina de fumaça. É para fingir que está sendo feito alguma coisa quando não se está fazendo nada”, acrescentou.
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