Dino sobre sucessão no MJ: “Desconfortável disputa de herança em vida”
Dino deixará o posto de ministro da Justiça caso seja aprovado para ocupar uma das cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF)
atualizado
Compartilhar notícia
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou, nesta terça-feira (12/12), que ainda não conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a sucessão de comando da pasta. Dino deixará o posto caso seja aprovado para ocupar uma das cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF). A votação ocorre na quarta-feira (13/12), no Senado.
Em conversa com a imprensa, Dino contou que tem observado “especulações” de nomes que poderiam ocupar o cargo caso ele se torne ministro do STF. O maranhense pontuou, no entanto, que ainda é o chefe do Ministério da Justiça.
“Tenho visto a especulação de nomes, mas, primeiro, ainda sou ministro da Justiça, e é meio desconfortável haver disputa de herança em vida. São ótimos nomes, homens, mulheres”, destacou Dino.
Segundo o ministro, o presidente Lula ainda não definiu se fará a substituição imediatamente após a possível aprovação de Dino ao STF. “Estou acumulando essas funções de ministro com essa condição de buscar apoio dos colegas. Só vou conversar com ele após a votação. Até porque vai ser melhor, porque não haverá o ‘se’. O presidente Lula vai decidir se vai fazer a substituição imediatamente, se vai esperar um pouco”, explicou.
Entre os cotados para substituir Flávio Dino no Ministério da Justiça estão Ricardo Capelli, secretário-executivo do Minsitério da Justiça; e a deputada goiana Adriana Accorsi (PT-GO), aposta do Partido dos Trabalhadores. Além disso, o ex-ministro do STF, Ricardo Lewandowski, é um dos nomes ventilados pelo presidente Lula.