As 400 mil mortes por Covid no país repercutem nas redes: “Genocídio”
País atingiu, nesta quinta-feira (29/4), a triste marca de 400 mil mortes pela doença. Tema repercutiu nas redes sociais
atualizado
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Nesta quinta-feira (29/4), o Brasil atingiu a triste marca de 400 mil mortes pela Covid-19. A tragédia, anunciada por especialistas e técnicos do Ministério da Saúde, repercutiu nas redes sociais.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, iniciou a sessão desta quinta lamentando o número de mortes.
“Ao iniciar essa sessão, [gostaria de] manifestar mais uma vez a minha profunda solidariedade, em meu nome e em nome de todos os integrantes da Corte, às vítimas dessa pandemia que assolou o nosso país. Infelizmente, as notícias que me chegam indicam que hoje nós alcançamos a marca de 400 mil mortos”, disse o magistrado.
Ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou em seu Twitter que os responsáveis pelo que chama de genocídio vão “pagar penal e politicamente” pelo número de mortes.
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta também abordou o tema nas redes sociais, e afirmou que “não é só um número”: “400 mil. Não é só um número. Não pode ser. Dentro da crença de cada um, rezem pelo conforto das famílias enlutadas. Fé para nos dar forças, ciência para nos salvar. É o único caminho.”
O deputado federal José Guimarães (PT-CE) se mostrou revoltado com a falta de medidas para evitar a disseminação da Covid-19 no país.
“Se até agora Bolsonaro não demonstrou competência para lidar com esse morticínio, o que está faltando para o impeachment?”, questionou.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) também criticou a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) e pediu “impeachment e cadeia para o genocida e seu bando”.
O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) afirmou que o marco de 400 mil mortes foi impulsionado pelas omissões do governo federal no combate à pandemia da Covid-19. O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) se solidarizou com as famílias que perderam seus entes queridos para a doença.
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