Zanin aconselhado a não rebater provocações de senadores bolsonaristas
Advogado de Lula será interpelado por cerca de 20 parlamentares da CCJ ligados a Jair Bolsonaro durante sua sabatina
atualizado
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O advogado Cristiano Zanin está sendo orientado por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e por senadores com quem tem conversado a não reagir às muitas provocações que irá ouvir durante sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Indicado ontem por Lula para ocupar a vaga de Ricardo Lewandowski, Zanin deverá será ser submetido a questionamentos de cerca de vinte senadores bolsonaristas da comissão, entre suplentes e titulares.
Sua sabatina está sendo considerada a mais “calorosa” a ser realizada na comissão. Seu nome será aprovado porque o governo tem maioria na comissão, mas o advogado de Lula irá ouvir muitos impropérios e ataques dos aliados de Jair Bolsonaro.
Entre titulares e suplentes ligados na CCJ ligados ao ex-presidente estão, entre outros, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Rogério Marinho (PL-RN), Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Sergio Moro (União-PR).
Zanin ouviu que não é bom reagir como o ministro Flávio Dino (Justiça) às provocações de bolsonaristas, até porque o ex-governador não tem nada em jogo quando comparece em audiências no Congresso. E, foi dito também ao advogado, não cairá bem para um provável futuro ministro da maior Corte do país entrar em bate-boca.