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Viradas no 2º turno em eleições nas capitais representam 16% dos casos

Levantamento exclusivo mostra que, desde 1998, reverter o resultado da primeira etapa em disputas ao governo e à prefeitura é raro

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1 de 1 Foto-votação-conselho-tutelar (3) - Foto: Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

A cada ano em que os brasileiros vão às urnas, ouve-se que o segundo turno é uma nova eleição. Mas, com os mesmos candidatos concorrendo, será que essa afirmação se sustenta?

A resposta é não. Raros são os casos em que o perdedor da primeira etapa conseguiu passar na frente, identificou um levantamento realizado por este blog.

Desde 1998, ano em que a reeleição passou a ser autorizada no Brasil, todos os que se elegeram à Presidência no segundo turno terminaram o primeiro com vantagem.

Nas disputas para governador, 20 candidatos que no primeiro turno ficaram atrás, no segundo passaram para o primeiro lugar e se elegeram. Do total de 83 segundos turnos registrados, isso representa apenas 24%. Em 2022, os eleitos em Mato Grosso do Sul, no Rio Grande do Sul e em Sergipe conseguiram virar o cenário inicial.

Em relação às prefeituras das capitais, o resultado do primeiro turno foi revertido 15 vezes de um total de 91 segundos turnos, ou seja, em 16% dos casos. Das 15 que, neste ano, vão às urnas no próximo dia 27 de outubro, seis não tiveram virada alguma desde 1998: Aracaju, Campo Grande, Goiânia, João Pessoa, Natal e Palmas.

Na cidade de São Paulo, a virada só aconteceu em 2012, quando Fernando Haddad (PT) venceu com 55,57%. No primeiro turno, ele terminara 1,8 ponto atrás de José Serra (PSDB).

Neste ano, Belo Horizonte é um dos locais com chances de entrar para a lista das viradas. Bruno Engler (PL) obteve 34,38% dos votos no domingo passado (6/10); Fuad Noman (PSD), 26,54%. Na pesquisa mais recente do Datafolha (10/10), Noman aparece agora em posição de vantagem, com 48% das intenções, contra 41% de Engler.

A única virada que aconteceu na capital mineira foi registrada em 2016. Kalil (PHS) elegeu-se prefeito com quase 53% dos votos, mas, no primeiro turno, ficou com 6,8 pontos a menos que João Leite (PSDB).

Confira todos os casos:

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