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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

8 10 2024

Charge do Aroeira

<p>Guilherme Boulos x Ricardo Nunes. Quem se elege prefeito de São Paulo? Respostas dos leitores:<br />
Boulos &#8211;<strong> 71%</strong><br />
Nunes &#8211; 29%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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Ricardo Nunes e Guilherme Boulos

O futuro prefeito de São Paulo

<p><em>&#8220;Quero esse sujeito bem longe de mim&#8221;</em>. (<strong>Ricardo Nunes</strong>, prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, sobre Pablo Marçal, que ficou de fora do segundo turno, mas que o apoiará assim mesmo, por cima ou por baixo dos panos)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
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Frase do dia

Evandro Éboli

<p>Enquanto ocorriam as ocupações do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional por terroristas bolsonaristas, na tarde deste domingo, um sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro &#8211; Léo Índio &#8211; circulava pela Esplanada e Praça dos Três Poderes.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><a href="https://www.metropoles.com/colunas/rodrigo-rangel/sobrinho-de-bolsonaro-atua-para-vender-simulador-de-tiro-ao-governo">Índio</a> andava por todos os lados registrando em vídeo pelo celular as cenas dos vândalos. Ele estava de bermuda e uma camisa verde com a inscrição da FEB (Força Expedicionária Brasileira). Ele é primo dos filhos de Bolsonaro.</p>
<p>Veja o vídeo:</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p><iframe loading="lazy" title="Sobrinho de Bolsonaro participa de ato na Esplanada" width="500" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/5p77kEEIGUs?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen></iframe></p>
<p>O sobrinho do ex-presidente estava acompanhado de um apoiador de seu tio, que usava uma camisa amarela com a inscrição &#8220;Deus, Pátria, Família&#8221;.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Na eleição do ano passado, ele concorreu a deputado distrital, no Distrito Federal, com o nome de urna &#8220;Léo Índio Bolsonaro&#8221;, mas não se elegeu. Sua votação foi pífia, e obteve apenas 1.801 votos.</p>
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<p>Reprodução Facebook</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
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leo indio bolsonaro

Primo dos filhos de Bolsonaro, Léo Índio se candidata a deputado no DF

Sobrinho de Bolsonaro recebeu menos do PL do que irmão de Michelle

“Sobrinho” de Bolsonaro atua para vender simulador de tiro ao governo

Vídeo: sobrinho de Bolsonaro participa de ato na Esplanada

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noblat

Léo Índio circulava nas proximidades dos prédios invadidos por terroristas e registrava imagens 

Vídeo: sobrinho de Bolsonaro participa de ato na Esplanada | Metrópoles

Marco Miguel

<p>Se inventasse uma imagem em IA para resumir esse primeiro turno na capital paulista, talvez criasse um toboágua gigantesco e colorido sobre o Rio Tietê. A gente entra, alcança boa velocidade, dá um frio na barriga, mas no final, ao invés de adrenalina, sentimos uma angústia atordoada, porque nada muda e não há futuro. Depois ficaria ali, sentado à margem esquerda do rio imundo a tossir com o trânsito na marginal.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Foi um espetáculo o pleito protagonizado por Pablo Marçal. O teatro dominou a atenção, rachou a direita, provocou mais discussões sobre redes sociais e a atuação da Justiça Eleitoral e foi completamente vazio de propostas para a cidade. Um rio seco.</p>
<p>É ingenuidade acreditar que um governo Boulos seria transformador – sim, é quase impossível Ricardo Nunes não ser reeleito. Mas as gestões de esquerda sempre deixam marcas na cidade. A própria postura do candidato, querendo agradar os eleitores de centro, impõe a certeza que a realidade eleitoral prevaleceria sobre ações mais radicais contra a pobreza ou moradia.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>O episódio asqueroso do “cheirador”, por exemplo, foi uma oportunidade perdida para defender uma política de drogas mais humana. Restou vitimizar-se. Ok, são essas as peças do tabuleiro em uma cidade conservadora como São Paulo, ainda mais quando os ventos sopram à direita. Convém pontuar, entretanto, os votos conquistado por Marçal e Nunes na periferia. Que esquerda é essa que não chega aos pobres?</p>
<p>“A esquerda é simplesmente a expressão de um impasse”, afirmou o filósofo Vladimir Safatle, que há anos aponta os esgotamentos desse campo político. No plano federal, a imposição do Centrão sobre Lula com fim de grandes acordos políticos substituída por uma sucessão contínua de pequenos e temporários pactos. A maioria dos estados e prefeituras são comandadas pelas forças conservadoras. Mais do que nunca, o governo Lula é uma ilha de remendos.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>A imagem dessa esquerda como voz e defensora dos trabalhadores perdeu-se. Os programas sociais são fundamentais, mas não carregam o mesmo discurso de indignação, crítica e luta. A esquerda era uma alternativa, “Um outro mundo é possível” era o slogan do Fórum Social Mundial no final dos anos 1990. Percebo em minhas palavras um tom de nostalgia. E a nostalgia é uma reconstrução positiva do passado, uma irrealidade. É também uma fuga quando o presente se esvazia de sentido e o futuro se assemelha a um muro.  Caio na armadilha depressiva neoliberal. Outra armadilha: acreditar que reside no voto a solução dos problemas.</p>
<p>Acabei de baixar “Realismo Capitalista”, de Mark Fisher. Seu subtítulo merecia um pixo: “É mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo”. Outro título instigante: “A rebeldia se tornou de direita?”, de Pablo Stefanoni. Neles, um resumo de uma particularidade de nosso tempo. A impossibilidade de criar alternativas ao capitalismo, a criminalização da radicalização à esquerda, a permissividade com os discursos de ódio e a força de um discurso conservador contra o sistema (neofascismo, em outras palavras). Podem aparecer Bolsonaros e Marçais e suas violências à vontade. A democracia pode morrer desde que o sistema econômico não mude.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Mas é isso. Ficaria ali, à margem esquerda do Tietê, olhando no celular os resultados das eleições em todo o país, enquanto o toboágua começa a ser desmontado. Foi bom enquanto entreteve o público.</p>
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Trecho do Rio Tietê (SP) na capital paulista - Metrópoles

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À margem esquerda do Tietê

Da Redação

<p>Passamos mais uma eleição, a vigésima primeira desde a Constituição de 1988: dez gerais, dez municipais, dez presidenciais. A conta parece errada, mas a eleição presidencial de 1989 foi separada da eleição para as duas casas do Congresso, realizada em 1990. A partir de então os anos pares alternam as eleições gerais com as municipais.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>A eleição de 1989 foi a última das quatro que presidi em meus cinco anos de governo. Logo em 1985 fizemos eleições para prefeitos das capitais, de áreas de segurança nacional e de estâncias hidrominerais!?! — todas tinham, por motivos estapafúrdios, prefeitos nomeados. Fizeram prefeitos sete partidos, o PMDB, o PFL, o PDS, o PTB, o PDT, o PSB e o PT. Em 1986 a eleição trouxe os constituintes — eu enviara mensagem em 28 de junho de 1985, com 100 dias de governo, convocando uma assembleia nacional constituinte, cumprindo assim o compromisso assumido por Tancredo Neves. Foram eleitos parlamentares de 12 partidos.</p>
<p>A expansão dos partidos políticos era um fenômeno que vinha de longe. O partido político é uma ideia do século XIX que sobreviveu e precisa sobreviver. Mas é uma ideia em crise. O fenômeno é universal. Nos Estados Unidos, o Partido Republicano, fundado para formar uma frente ampla contra o ataque do extremismo escravocrata que assediava o poder, o “great old party”, tornou-se o instrumento de alucinações, a de Trump e a da extrema-direita. Na França o PS sobrevive aos tropeços, e o gaullismo torna-se instrumento do fantasma extremista cuja ameaça fez De Gaulle criar a 5ª República. Na Alemanha o nazismo renasce de cinzas que se pensava enterradas sob 40 milhões de mortos.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Nós tivemos dois partidos no Império, o Conservador-Regressista-Saquarema de Bernardo de Vasconcelos e o Liberal-Reformador-Luzia de Nabuco de Araújo — desculpem a simplificação grosseira desses anos tão ricos da política. O Partido Republicano surgiu como único, logo dividindo-se em facções estaduais, que repartiam o poder. Campos Salles, com um realismo antidemocrático, resolveu fazer eleições de faz de conta. Com o golpe de estado de 1930, Getúlio cooptou seu adversário histórico, Assis Brasil, para fazer uma lei eleitoral. Feita esta, em 1932, trancou-a na gaveta.</p>
<p>Em 1946 apareceram os partidos nacionais, inicialmente marcados pelo getulismo: a coalizão contrária, a UDN, e os dois partidos por ele construídos, o PTB e o PSD. O Partido Comunista foi logo proibido. João Mangabeira separou o Socialista da UDN. O Republicano de Bernardes e o Libertador de Raul Pilla completavam o quadro das ideias; o PSP, de Ademar de Barros, o das conveniências. Tudo acabou em 1965.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Os partidos formados artificialmente, MDB e Arena, funcionaram com as limitações que se conhece. Geisel resolveu mudar para evitar a vitória do MDB, abrindo a formação partidária. Tancredo Neves e Magalhães Pinto fizeram o PP. Eu tentei construir o PDS como um partido moderno, baseado em democracia interna, mas fui impedido — e minha ida ao encontro de Tancredo no PMDB contribuiu para a Aliança Democrática viabilizar a transição e fazer a nova Constituição.</p>
<p>Mas voltamos ao velho modelo dispersivo que se origina no voto proporcional uninominal de 1932. Com essa regra velha e algumas novas regras de concepção mal-intencionada, os partidos voltaram a ter donos e não precisam ter votos. Temos assim essa cacofonia de 29 partidos fisiológicos. São raras as ideias; vagos, quando existem, os programas, e não se pratica a democracia partidária. Regras mínimas de controle são recusadas pelo próprio Parlamento, formado cada vez mais por políticos sem experiência e sem visão do futuro.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>As atuais eleições municipais — que acabaram em muitos lugares, mas com uma segunda rodada daqui a alguns dias — mostraram a situação desastrosa. Não se trata apenas de problema no Congresso Nacional e nas assembleias, onde a corrosão é escandalosa. Os municípios são administrados por prefeitos e vereadores que representam… nada. São eleitos, na melhor das hipóteses, por promessas demagógicas e pontuais, mais frequentemente pela calúnia, pela difamação, pela mentira ou mesmo pela violência física, sempre misturadas com uma enxurrada de dinheiro que afasta qualquer veleidade de legitimidade democrática. Felizmente, aqui e ali, há casos que escapam à regra e infelizmente a confirmam.</p>
<p>Com o sistema atual o eleitor não decide, pois não há uma escolha democrática: ele vota, mas em pessoas — aliás, em números — que não representam ideias ou ideais. E a democracia se faz com estas, com programas, com projetos, com visões de mundo. É preciso colocar, na pauta das reformas, a eleitoral.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>&nbsp;</p>
<p>José Sarney, ex-presidente</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
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Com novo design e melhorias no processamento, urnas eletrônicas das Eleições 2024 contam com sistema de voz para guiar deficientes visuais - Metrópoes

Urnas eletrônicas das Eleições 2024 são mais modernas e inclusivas

Eleição sem ideias (por José Sarney)

<p>Repete-se em 2024 a predominância da direita sobre a esquerda, em 2018, 2020, 2022 ( em que apesar do seu prestígio e enfrentando a excrescência de Bolsonaro o Lula venceu por uma diferença mínima, e com um Congresso e Governadores conservadores). Percebe-se que esta tendência decorre de erros explicitados já em 2019, ( no livro “Por Que Falhamos” publicado pela Editora TEMA) mas que a esquerda não reconhece.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Primeiro erro é o comportamento arrogante de fechar os olhos aos próprios erros, achando que as eleições são perdidas por culpa dos eleitores e das manipulações da direita, não por falta de sintonia da esquerda com o eleitorado. Por falta de propostas novas e discursos convincentes, a esquerda ficou superada pela marcha da história, mas se recusa a reconhecer seu atraso e isolamento. Ao se julgar dona de verdade científica, e única a favor do progresso e dos interesses do povo em geral, a esquerda acha que a lógica seria suficiente para convencer aos eleitores, esquecendo que a democracia exige sedução, não apenas convencimento do eleitor.</p>
<p>Segundo, a esquerda deixou de oferecer uma proposta transformadora com esperança alternativa para uma sociedade melhor, eficiente e justa. Se a esquerda se propõe apenas a administrar a economia como ela é, e manter os programas sociais como eles já estão adotados há 25 anos, o eleitor confia mais na eficiência e na sinceridade da direita. Por não se diferenciar da direita na economia e na sociedade, a esquerda concentrou suas bandeiras nos costumes morais sem entender que, entre os eleitores, estes valores só avançam em uma velocidade própria e lenta. Com isto a esquerda optou por representar nichos específicos e se isolou do eleitor em geral. Foi erro desprezar a importância da religiosidade e da Igreja na opção de voto dos eleitores.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Em seus acertos humanistas a esquerda se afasta do eleitor que tende a ser motivado pelos interesses imediatas e locais. A correta defesa dos povos indígenas e do equilíbrio ecológico impõe perdas eleitorais se o eleitor não for convencido a se sacrificar pelo bem comum ou não receber compensação pela perda de emprego, renda e consumo. A esquerda, no mundo inteiro, não está sabendo como defender o longo prazo da humanidade sem sacrificar os interesses do eleitor no presente.</p>
<p>Outro erro é não ter entendido que diante dos limites do Estado e do Meio Ambiente, saímos de uma Era de Abundância para uma Era de Escassez e que muitos direitos adquiridos nas últimas décadas não poderão ser estendidos aos que ficaram excluídos. No lugar de oferecer uma alternativa para os novos tempos, a esquerda, a esquerda tem sido vista como defensora dos direitos adquiridos no passado: compromissos maiores com sindicatos do que com as massas, mais defesa dos servidores públicos do que dos usuários dos serviços públicos. A esquerda não entendeu ainda que Estado não é sinônimo de Público. E se transformou na defensora de mordomias, desperdícios e ineficiências dos governos. A esquerda fala em distribuição de renda mas no fundo defende privilégios que a concentram.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Ainda pior, na opinião pública perdeu a bandeira da ética e ficou como inimiga das medidas moralizadoras e amiga da corrupção.</p>
<p>Também erra ao não saber usar os novos instrumentos de comunicação social e dos algoritmos que permitem comunicação direta com cada eleitor usando-se fake news ou “verdades dúbias” que convencem ao eleitor. Embora ela própria use “verdades dúbias” quando lhe interessa, a esquerda tende a menosprezar as versões que se afastam de uma verdade pura, imaginando que o eleitor não vai acreditar nelas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p><em>Cristovam Buarque foi senador, ministro e governador</em></p>
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Ato do PT com partidos de esquerda relembra 8 de janeiro e celebra democracia (1)

Os repetidos erros da esquerda (por Cristovam Buarque)

<p>Socos, cadeiradas e um falso laudo médico atraíram a São Paulo as atenções do primeiro turno das eleições municipais. Mas, para melhor entender o atual momento político do país, é bom prestar atenção ao que disseram dois campeões de votos situados do centro para a esquerda.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>O primeiro deles é o prefeito reeleito de Recife, João Campos, do PSB. Aos 30 anos, o filho do governador Eduardo Campos obteve 78% dos votos na capital pernambucana e se prepara para seguir o caminho do pai e disputar o governo do estado em 2026.</p>
<p>Um dos raros expoentes progressistas nas eleições municipais, mesmo ainda muito jovem ele sugeriu a adoção de uma nova postura aos partidos aliados. Mais do que se preocupar com a disputa ideológica, disse ele, a esquerda deve buscar sintonia com os desejos dos eleitores.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>“As pessoas querem que a cidade melhore”, observou Campos. “Elas estão sedentes por um projeto de cidade que de fato se realize”, disse o prefeito, citando como exemplos o aumento de vagas em creches, a expansão de hospitais e as obras de mobilidade.</p>
<p>Se permanecer restrita ao que chamou de “disputa de narrativa de campo ideológico”, a esquerda vai perder contato com a população. “As pessoas dizem ‘tudo bem, mas quem é que vai fazer o que eu preciso para minha cidade’?”</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>A disputa ideológica pode mesmo ser um caminho perigoso para os que não estão sintonizados com a onda bolsonarista que varreu o país há seis anos e que permanece forte mesmo após dois anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.</p>
<p>Antes dessa onda, era difícil que algum candidato admitisse ser de direita. No máximo seria de centro. O pêndulo agora mudou de lado, e os conservadores e ultraconservadores se orgulham de exibir a conexão com a direita.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>De fato, o velho centrão e a nova direita – esta mais ideológica e radical – marcaram pontos nas eleições deste ano. E o refrão anticomunista será ouvido mais uma vez na disputa de segundo turno em São Paulo, do prefeito Ricardo Nunes contra Guilherme Boulos, do PSOL.</p>
<p>Mas ainda existe espaço para quem não repete esse discurso. O prefeito reeleito de Recife é o melhor exemplo à esquerda, de alguém que optou pelo pragmatismo de uma boa gestão.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Pelo centro, a melhor história de sucesso vem do Rio de Janeiro, onde Eduardo Paes, do PSD, obteve 60% dos votos e conquistou, já no primeiro turno, o seu quarto mandato à frente da segunda maior cidade brasileira.</p>
<p>Paes era o prefeito quando o Rio recebeu os Jogos Olímpicos de 2016. A cidade alcançou ali projeção mundial, mas logo começaram as críticas pela falta de reaproveitamento das instalações construídas para os jogos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>Depois da eleição de Marcelo Crivella, no mesmo ano, a cidade foi ladeira abaixo. As instalações olímpicas foram esquecidas, as estações de BRT foram depredadas e fechadas, muitas obras foram paralisadas e as contas ficaram no vermelho.</p>
<p>Em seu terceiro mandato, Paes conseguiu recuperar as contas, reconstruir os corredores de ônibus e reutilizar instalações olímpicas em parques e escolas. Também criou parques e espalhou pela cidade escolas em tempo integral, com ênfase em novas tecnologias.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>O resultado da eleição reflete o reconhecimento do trabalho. Mas também indica o sucesso de uma postura pragmática. Na primeira declaração após as eleições, ele tinha a seu lado desde o bolsonarista Otoni de Paula a representantes de partidos de esquerda, como PT, PSB e PDT.</p>
<p>O prefeito agradeceu ao presidente Lula pelo apoio que tem dado à sua gestão e, como o colega reeleito de Recife, defendeu atenção aos problemas reais da população.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p>“Essa eleição é sobre o que a gente deseja para o Brasil”, disse Paes. “Chegou a hora de parar com a polarização, com essa dualidade, como se fôssemos inimigos. Não somos. Aqui tem um grupo diferente que mostrou que dá para se juntar mesmo pensando diferente”.</p>
<p>Ele vai precisar muito desse grupo heterogêneo. Basta sobrevoar o Rio de Janeiro para perceber que, ao lado de suas belezas naturais, permanece um quadro de grande desigualdade e de persistente pobreza. Mais do que nunca serão necessários investimentos em saúde, educação, urbanização e mobilidade.</p>
<p>Apesar dos antigos problemas, porém, o Rio permanece a principal face do Brasil para o resto do mundo. E agora, no final do ano, receberá representantes dos vinte países mais importantes do planeta para a cúpula do G-20.</p>
<p>A gestão municipal não é um assunto menor, apesar de a cobertura jornalística das eleições ter dado muito mais importância à redistribuição de poder entre os partidos e, principalmente, às consequências dos números de 2024 sobre as eleições de 2026.</p>
<p>Como bem lembram João Campos e Eduardo Paes, é preciso estar mais sintonizado com os desejos da população, em vez de se perder em guerras ideológicas. Esse pode ser um bom caminho para reequilibrar as forças políticas do país.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>Marcos Magalhães. Jornalista especializado em temas globais, com mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Southampton (Inglaterra), apresentou na TV Senado o programa Cidadania Mundo. Iniciou a carreira em 1982, como repórter da revista Veja para a região amazônica. Em Brasília, a partir de 1985, trabalhou nas sucursais de Jornal do Brasil, IstoÉ, Gazeta Mercantil, Manchete e Estado de S. Paulo, antes de ingressar na Comunicação Social do Senado, onde permaneceu até o fim de 2018.</em></p>


joão campos

As primeiras palavras de dois campeões (por Marcos Magalhães)

<p>Em 2002, pouco antes do primeiro turno da eleição presidencial, a atriz Regina Duarte, ex-admiradora do ditador cubano Fidel Castro, surgiu no horário da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão do candidato José Serra (PSDB).</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>E em tom grave, disse que estava com medo. Muito medo do PT. E naturalmente, medo de Lula, candidato do PT a presidente. Lula ganhou por larga margem de votos e nada de anormal aconteceu até aqui. Na economia, reza pela cartilha do PSDB de Serra.</p>
<p>Hoje (8/10), o candidato derrotado à prefeitura de São Paulo pelo PDT, Paulo Pereira da Silva, tirou o discurso de Regina Duarte do armário. Ao anunciar que apoiará Serra no segundo turno para prefeito da cidade, fez questão de explicar porquê:</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>&#8211; O PT tem poder demais. Tenho medo do PT com muito poder.</p>
<p>Regina Duarte faz escola.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>&nbsp;</p>
<p>(Publicado aqui em 8 de outubro de 2004)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
</p>

Ilustração mão com 4 dedos manipula o fantasma do comunismo

fantasma-do-comunismo

A volta do fantasma do medo do PT

<p>Se dependesse de Guilherme Boulos (PSOL), no segundo turno ele debateria todo dia com Ricardo Nunes (MDB). Se depender de Nunes, ele debaterá, no máximo, três vezes, e desde que as emissoras concordem em montar pools.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>A maioria das emissoras não concordará. A TV BAND já marcou seu debate para a próxima segunda-feira, dia 14. O debate na TV Globo, por tradição, será o último. Boulos é bom de debate. Nunes não é, e por isso preferiria não se arriscar.</p>
<p>Na eleição presidencial de 2006, quando se reelegeu, Lula faltou ao debate da Globo no primeiro turno. Perdeu pontos com isso. Foi um dos motivos pelos quais teve que disputar o segundo turno. À falta de um terceiro turno, Nunes sente-se mais protegido.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Não só por essa razão. Ele herdará grande parte dos votos do extremista de direita Pablo Marçal (PRTB). E ampliará sua vantagem sobre Boulos.</p>
<div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div></p>

Ricardo Nunes – Amigo da Onça – 2

A arma de Boulos para vencer Nunes, que foge dela como o diabo da cruz

<p>Não se separa o que Deus une. Formalmente, pelo menos, Deus ainda não uniu Tabata Amaral a João Campos – ela, deputada federal por São Paulo, que acabou de perder a eleição para prefeito; ele, prefeito do Recife, que se reelegeu domingo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Unidos pelo partido – ambos do PSB – e pelo amor de namorados há tantos anos, falta que eles se submetam aos ritos da igreja, de qualquer uma, para que se elevem à condição de casados e sejam abençoados por Deus. Não é assim para quem acredita em Deus?</p>
<p>Desconheço um político que se diga ateu. Em 12 de novembro de 1985, no último debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, o então senador Fernando Henrique Cardoso (PSDB) hesitou em responder a uma pergunta sobre sua crença em Deus.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>O tropeço foi fatal, e Fernando Henrique perdeu a eleição para Jânio Quadros. Na eleição presidencial de 2006, onde Lula derrotou Geraldo Alckmin (PSDB), Fernando Henrique comparou Lula ao demônio. Por quê? Porque Lula se comparara a Deus.</p>
<p>De volta a Tabata e a João. Tabata já declarou seu apoio a Guilherme Boulos (PSOL), que enfrentará Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno para prefeito de São Paulo. Mas a amigos, ela diz que não participará de nenhum evento da campanha de Boulos.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Nem mesmo fará gravações para o horário de propaganda eleitoral de Boulos no rádio e na televisão. E que não adianta insistir para que faça. Aí entra João, candidato desde agora a governador de Pernambuco em 2026, e que pretende nacionalizar seu nome.</p>
<p>João está disposto a desembarcar em São Paulo para anunciar seu apoio a Boulos. Se Boulos pedir para que grave uma mensagem de apoio, João gravará. João tem certeza de que isso não colocará em risco seu namoro. São coisas do ofício. Tabata sabe.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Do alto de sua sabedoria, aquele que está em toda parte e a tudo vê, também sabe e será capaz de compreender. Porém, não se meterá nessa história. Deus é do centro.</p>
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O prefeito do Recife, João Campos, e a deputada federal Tabata Amaral. Eles são namorados e filiados ao PSB.

Tabata e João Campos: unidos pelo amor, separados por Boulos

Camila Xavier

<p>Os dez vereadores mais votados do Brasil receberam uma média de cerca de 100 mil votos. Metade corresponde a mulheres. Quatro disputaram a eleição pela primeira vez; nove concorreram na cidade de São Paulo e um na capital do Rio de Janeiro.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>O partido que mais apareceu na lista foi o PL, com quatro eleitos, seguido pelo PP e PSOL, com dois, cada. A média de gastos deles com a campanha eleitoral foi de R$ 800 mil reais. Conheça os escolhidos e veja quanto cada um deles gastou na campanha.</p>
<p><strong>1. Lucas Pavanato (PL-SP): 161.386 votos </strong></p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Influenciador bolsonarista de 26 anos, estagiou no gabinete do vereador paulistano Fernando Holiday (PL) em 2018, que não tentou reeleição. Tentou eleger-se deputado estadual pelo Novo, em 2022, e garantiu uma vaga de suplente. Prometeu atuar contra o uso de banheiro feminino por mulheres trans e a favor da educação financeira nas escolas.</p>
<p>Arrecadou nesta disputa R$ 1.077.658,34 e gastou R$ 963.246,77. O valor que sobra das campanhas é devolvido ao partido do candidato após as eleições.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p><strong>2. Carlos Bolsonaro (PL-RJ): 130.480 votos </strong></p>
<p>Segundo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem 41 anos e é vereador desde 2000, reelegendo-se em todas as seis disputas seguintes por diferentes partidos do Centrão. Em 2020, recebeu 71 mil votos, sendo o sexto mais votado do país.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Arrecadou, em 2024, R$ 1.858.692,30 para sua campanha, usando R$ 664.660,00.</p>
<p><strong>3. Ana Carolina Oliveira (Podemos-SP): 129.563 votos</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Mãe de Isabella Nardoni, assassinada aos cinco anos pelo pai e pela madrasta em 2008. Aos 40 anos, esta foi sua primeira eleição. Pretende defender os direitos de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência.</p>
<p>Sua campanha teve R$ 1.517.080,00 à disposição; gastou R$ 410.447,84.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p><strong>4. Dr. Murillo Lima (PP-SP): 113.820 votos </strong></p>
<p>Veterinário e defensor da causa animal, disputou em 2024 sua primeira eleição, aos 34 anos. Lidera com seu irmão um movimento contra maus-tratos a animais.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p>Arrecadou R$ 2.780.000,00 para sua campanha, dos quais usou R$ 1.160.133,30.</p>
<p><strong>5. Sargento Nantes (PP-SP): 112.484 votos</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p>Concorreu para vereador em 2020 e deputado federal em 2022 pelo PP, elegendo-se suplente nas duas vezes. Israel Nantes, 40 anos, faz parte da Polícia Militar há 20 anos e foi apoiado pelo candidato Pablo Marçal (PRTB).</p>
<p>Recebeu para sua campanha R$ 136.500,00, gastando R$ 136.399,10.</p>
<p><strong>6. Amanda Paschoal (PSOL-SP): 108.654 votos</strong></p>
<p>Assessora de Erika Hilton (PSOL) e apoiada pela deputada federal, esta foi sua primeira disputa eleitoral. Tem 32 anos, é educadora e travesti; defende pautas como educação e a causa LGBTQIA+.</p>
<p>Dispôs de R$ 604.820,90 para fazer sua campanha e usou R$ 142.487,21.</p>
<p><strong>7. Rubinho Nunes (União Brasil-SP): 101.549 votos</strong></p>
<p>Venceu a disputa para vereador em 2020 pelo Patriota, com 33.038 votos. Em 2022, lançou candidatura para deputado federal, mas desistiu. O advogado de 36 anos atua contra a realização de bailes funks na cidade e recebeu o apoio de Marçal.</p>
<p>Arrecadou R$ 2.190.134,39 para sua campanha, gastando R$ 2.113.137,01.</p>
<p><strong>8. Luna Zarattini (PT-SP): 100.921 votos</strong></p>
<p>Elegeu-se vereadora suplente em 2020 pelo PT e, em 2023, assumiu o cargo como titular após a saída de Eduardo Suplicy (PT), que fora eleito deputado estadual. Tem 30 anos e preside a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania. Contou com o apoio do candidato Guilherme Boulos (PSOL).</p>
<p>Levantou R$ 1.949.575,40 e fez sua campanha com R$ 944.268,47.</p>
<p><strong>9. Luana Alves (PSOL-SP): 83.262 votos </strong></p>
<p>É vereadora desde 2020 pelo PSOL, quando foi eleita com 37.550 votos. Tem 30 anos e trabalha pelos direitos das mulheres e de pessoas negras. Recebeu o apoio de Boulos.</p>
<p>Arrecadou R$ 575.735,77 e gastou R$ 557.835,39 em sua campanha.</p>
<p><strong>10. Dra. Sandra Tadeu (PL-SP): 74.511 votos</strong></p>
<p>Eleita vereadora em 2008 pela média de seu partido, DEM; reelegeu-se desde então quatro vezes e recebeu 28.464 votos em 2020. Conquistou uma vaga de suplente como deputada federal em 2022. Médica pediatra, tem 68 anos e defende pautas como saúde da mulher e de crianças. Foi apoiada pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).</p>
<p>Dispôs de R$ 1.593.501,32 na campanha deste ano, usando R$ 937.846,54.</p>


Imagem colorida de santinhos espalhados no chão durante as eleições municipais, em Águas Lindas (GO) - Metrópoles

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Quanto gastaram os 10 vereadores mais votados no Brasil

Guga Noblat

<p>Considerados potenciais candidatos à presidência em 2026, os governadores do Paraná, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, além do presidente Lula (PT), mediram forças neste domingo (6/10)  por meio dos seus candidatos às prefeituras das capitais.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><strong>Ratinho Junior (PSD)</strong></p>
<p>O governador do Paraná apoiou Eduardo Pimentel (PSD), que passou para o segundo turno com 33,51% dos votos válidos. Pimentel se baterá com Cristina Graeml (PMB), 31,17%, que, nos últimos dias de campanha recebeu o apoio de Bolsonaro (PL) e do candidato derrotado em São Paulo Pablo Marçal (PRTB).</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p><strong>Ronaldo Caiado (União Brasil)</strong></p>
<p>O governador de Goiás sofreu uma derrota neste domingo (6/10). Seu candidato, Sandro Mabel (União), favorito nas pesquisas, disputará o segundo turno, mas obteve 27,66% dos votos válidos, contra 31,14% de Fred Rodrigues (PL), o candidato de Bolsonaro. Ficou de fora a delegada Adriana Accorsi (PT), com 24,44%.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p><em>Romeu Zema (Novo)</em></p>
<p>O governador de Minas Gerais apoiou de forma discreta Mauro Tramonte (Republicanos) no primeiro turno, sem aparecer em eventos ou em propagandas de rádio e televisão. Após a derrota do candidato, Zema ainda não anunciou quem apoiará no segundo turno. Preferiu postar uma foto sua em uma academia.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><em>Tarcísio de Freitas (Republicanos)</em></p>
<p>Na disputa pela prefeitura de São Paulo, que apresentou um empate triplo nas pesquisas desde o início de setembro, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), apoiado por Tarcísio, terminou em primeiro lugar, com 29,48% dos votos válidos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p><strong>Lula (PT)</strong></p>
<p>Embora o PT tenha lançado candidaturas em 13 capitais, nas quais ninguém se elegeu em primeiro turno e apenas quatro disputarão o segundo (Fortaleza, Cuiabá, Porto Alegre e Natal), Lula esteve presente em apenas duas campanhas: a de Fortaleza e a de São Paulo. Em Fortaleza, apoiou Evandro Leitão (PT), que terminou com 34,33% dos votos válidos, atrás de André Fernandes (PL) com 40,20%.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>Fortaleza é a única capital onde o PL de Bolsonaro enfrentará um candidato do PT de Lula. Em São Paulo, Lula participou de comícios de Guilherme Boulos (PSOL) e do seu horário de propaganda eleitoral.  Sua ausência nas demais campanhas foi a forma que encontrou para preservar sua imagem.</p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div></p>

Arte mostra desenhos dos candidatos à presidência Lula e Bolsonaro sob as cores, respectivamente, vermelho e azul - Metrópoles

Lula e Bolsonaro

O desempenho nas capitais dos presidenciáveis de 2026

<p>Dá para distinguir entre esquerda e direita, esquerda da extrema-esquerda e direita da extrema-direita. Nomes aos bois para que fique mais claro: por exemplo, dá para distinguir Lula (PT) de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>O PT pouco tem a ver com o PCO (Partido da Causa Operária), assim como o PSD de Kassab pouco tem a ver com o PL de Bolsonaro e o PRTB de Pablo Marçal.  Difícil é fazer tais distinções a cada dois anos quando a data das eleições se aproxima.</p>
<p>Antigamente – e põe tempo nisso -, salvo o Partido Comunista Brasileiro (PCB), fundado em 1922, nenhum partido se dizia de esquerda. Se dissesse ou fosse reconhecido como tal, acabaria posto na ilegalidade. Foi o que aconteceu com o PCB.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Antigamente, nenhum partido se dizia de direita. Em tese, todos eram do centro, uns mais, outros menos conservadores. O PSD criado por Getúlio Vargas era o partido para abrigar os patrões, e o PTB para reunir os trabalhadores em torno do governo.</p>
<p>A UDN surgiu à revelia de Vargas para se opor a ele. Uma vez que ele morreu, ela jogou fora a máscara de partido liberal para tentar chegar ao poder com o apoio dos militares. Chegou com o populista Jânio Quadros, que renunciaria à presidências.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Em 1964, os militares extinguiram os partidos existentes e criaram os seus: a ARENA, à direita, para obedecer às suas ordens sem maiores discussões; o MDB, à esquerda, para moderadamente desobedecê-las, desde que não ameaçasse o novo regime.</p>
<p>Raros foram os parlamentares da ARENA que ousaram declarar que eram de direita, embora quase todos fossem; pegava mal. Raros foram os parlamentares do MDB que ousaram declarar que eram de esquerda. Muitos deles, mesmo assim, foram cassados.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Bolsonaro, a partir de 2018, venceu o medo da direita de se dizer de direita. Marçal, este ano, fez a extrema-direita perder a vergonha de apresentar-se como ela é. Bolsonaro, por falta de coragem, deixou a extrema-direita a clamar sozinha por um golpe.</p>
<p>Marçal acolheu-a. E já anunciou que daqui a dois anos, disputará o governo de São Paulo ou a sucessão de Lula. O que a direita não extremista fará se concluir que Marçal é imparável? O que estava pronta para fazer agora: apoiá-lo no segundo turno.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Até lá, a direita posará de centro na esperança de que Tarcísio ceda ao seu apelo para que se candidate a presidente. Ele só cederá se concluir que poderá vencer Lula. Do contrário, será candidato à reeleição. Sem ele, quem teria chances de derrotar Lula?</p>
<p>Se não aparecer outro nome, a direita &#8211; ou o centro como ela prefere se chamar -, irá com Marçal. Mandará às favas todos os escrúpulos, como mandou o ministro Jarbas Passarinho ao assinar o AI-5 em 1968, o ato mais violento da ditadura. Você duvida?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>Não pague para ver.</p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div></p>

Vídeo: sobrinho de Bolsonaro participa de ato na Esplanada

Léo Índio circulava nas proximidades dos prédios invadidos por terroristas e registrava imagens

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