TST vai completar um ano sem ministro indicado
Lula deverá escolher nome por meio de lista tríplice, mas OAB ainda não decidiu selecionados
atualizado
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No próximo 15 de outubro completa um ano que uma das cadeiras do Tribunal Superior do Trabalho está vaga, depois que o ministro Emmanoel Pereira se aposentou em 2022. Essa é mais uma vaga que compete a escolha a Lula (PT), mas o presidente aguarda uma lista sêxtupla da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que ainda não preparou os indicados.
A OAB deve fechar a seleção que será encaminhada ao TST e reduzida para uma lista tríplice. Essa lista final é enviada ao presidente Lula, que escolhe o novo ministro.
Nos bastidores há a certeza de que alguns nomes estarão na lista da OAB, entre eles os de:
- Marthius Sávio Lobato;
- Adriano Avelino;
- Fernando Paiva;
- Roseline Morais;
- Antônio Fabrício de Matos;
- Emmanoel Campelo —este último, filho do ministro aposentado.
Adriano Avelino é apadrinhado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Já Antônio Fabrício de Matos é próximo do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O senador Renan Calheiros (MDB-AL) também tem interesse na indicação de Fernando Paiva.
Diferentemente do processo que foi colocado junto ao Superior Tribunal de Justiça, em que a OAB agiu de maneira célere, na disputa que trata de uma vaga no TST, o cenário é de lentidão.
Em nota, a OAB disse que o edital para preenchimento da vaga ao TST está em andamento e que espera finalizar o mais breve possível. Leia a íntegra:
“O Conselho Federal da OAB está com edital em andamento para formação da lista sêxtupla à vaga destinada à advocacia no Tribunal Superior do Trabalho. A instituição finaliza procedimentos previstos no documento para definir, com a maior brevidade possível, a data para escolha da lista pelo pleno.”