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Sem evangélicos, campanha do PT vai partir para cima dos votos de Ciro

Próximas três semanas serão decisivas para programa de Lula definir se faz ação agressiva para desidratar o pedetista

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
ex-presidente Lula e fernando Haddad Aula aberta, Universidade Pública e Democracia, pelo Coletivo USP Pela Democracia, no vão da História e Geografia na Cidade Universitária, em São Paulo 4ex-presidente Lula e fernando Haddad Aula aberta, Universidade Pública e Democracia, pelo Coletivo USP Pela Democracia, no vão da História e Geografia na Cidade Universitária, em São Paulo
1 de 1 ex-presidente Lula e fernando Haddad Aula aberta, Universidade Pública e Democracia, pelo Coletivo USP Pela Democracia, no vão da História e Geografia na Cidade Universitária, em São Paulo 4ex-presidente Lula e fernando Haddad Aula aberta, Universidade Pública e Democracia, pelo Coletivo USP Pela Democracia, no vão da História e Geografia na Cidade Universitária, em São Paulo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Após o Datafolha divulgado ontem, a campanha de Lula tem uma certeza e uma dúvida. A certeza: ainda dá para sonhar com uma vitória no primeiro turno. A dúvida: é melhor forçar para virar votos de evangélicos ou de eleitores de Ciro Gomes?

No PT, a convicção é que seja mais fácil atrair parte do eleitorado do pedetista. A pesquisa de ontem mostrou que apenas 38% de seus eleitores não mudam mais de ideia. Ou seja, quase dois terços de 7% de Ciro admite votar em outro.

E Lula desponta como esse segundo voto. Sonham, os petistas, em abocanhar ao menos 2% de Ciro.

O núcleo da campanha de Lula acha que os votos dos evangélicos devem ir se consolidando – hoje está 49% a 32% para Bolsonaro contra o petista nesse segmento. E acredita o PT que a campanha do presidente irá bater forte nessa cruzada religiosa”.

A questão é como tentar atrair votos de eleitores de Ciro sem parecer algo agressivo, que possa até tirar votos de Lula, dependendo do tom. O PT fez bem isso no passado, em 2014, quando aniquilou com Marina Silva para garantir a reeleição de Dilma Rousseff. Mas saiu chamuscado.

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