É forte o esquema de segurança em torno do presidente eleito. Já era assim na campanha eleitoral. Depois da vitória, Lula circula ainda sob mais cuidados, atenção e apreensão.

Seu comboio é acompanhado por helicóptero da Polícia Federal e no CCBB, onde funciona o Governo de Transição, há vistoria do Grupo Antibomba da PF nas instalações do prédio com frequência, como ocorreu na manhã de ontem.

Preocupada com o clima tenso mesmo após o fim da campanha eleitoral, a segurança cogita blindar a frente parlatório do Palácio do Planalto, o local onde um presidente passa a faixa ao sucessor. Seria uma estrutura de vidro blindado e transparente. A população teria a visão da posse.

A ideia já foi levada a Lula, que descartou de pronto. Disse que não irá receber a faixa dentro de uma “redoma de vidro”. E rebateu dizendo também que não lutou tanto nessa campanha para ter uma festa com essa limitação.

Na posse de Bolsonaro, em 2019, o parlatório foi coberto com uma estrutura para evitar a chuva.

Ainda  não se sabe como se dará a cerimônia da posse. Jair Bolsonaro resiste em passar a faixa a Lula, e gostaria de passar essa missão a Hamilton Mourão. Mas o vice já anunciou que não aceitará essa tarefa.