Um estúdio só é muito pequeno para Carlos Bolsonaro e Michelle
Duelo de gigantes
atualizado
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Não convidem para o mesmo estúdio a primeira-dama Michelle Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, o Zero Dois e responsável pela campanha do seu pai nas redes sociais.
Carlos está incomodado com a escolha de Michelle para cabo eleitoral número um de Bolsonaro, a acompanhá-lo em comícios e demais eventos públicos destinados à caça de votos.
Michelle foi escolhida pelos integrantes da ala política da campanha presidencial. Eles convenceram Bolsonaro de que Michelle atrairá votos onde há maior escassez, entre as mulheres.
Mas, não só. Michelle é evangélica e querida por pastores e fiéis. Em parte, foi responsável pela nomeação de André “Terrivelmente Evangélico” Mendonça para o Supremo Tribunal Federal.
Os que testemunharam a cena jamais esquecerão os saltos e os gritinhos dados por ela em línguas estranhas no momento em que o Senado aprovou o nome de Mendonça. Foi lindo de ver.
Embora neguem, ocorre que Michelle tem ciúmes de Carlos por sua ligação especial com Bolsonaro. E Carlos ciúmes dela. Em certas ocasiões, Michelle atrapalhou as relações entre pai e filho.
Bolsonaro não se preparou para ser presidente, nem mesmo depois de eleito. Michelle participou de todos os cursos oferecidos pela presidência a quem exercerá o papel de primeira-dama.
Se dependesse só de Carlos, Michelle ficaria de fora do trabalho que ele fará nas redes para reeleger seu pai. Como não depende, será obrigado a engoli-la mesmo de cara feia.
Cara feia dele, não de Michelle que fotografa muito bem.