Tudo pode acontecer com Eduardo Leite, inclusive nada
Como tucano exemplar, governador do Rio Grande do Sul ainda não desceu do muro
atualizado
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A poucos dias de ser obrigado a decidir o seu destino, o governador gaúcho, Eduardo Leite, parece estar mais perto de ficar no PSDB do que de sair, mais perto de candidatar-se à reeleição do que de disputar a Presidência da República, mas pode acabar fazendo tudo ao contrário. Não é mineirice, é coisa de tucano.
O pé que tinha no PSD de Gilberto Kassab para concorrer à vaga de Bolsonaro ele tirou, o que não impede por ora que venha a pôr os dois. Leite descobriu a tempo que ficando no PSDB poderá mais adiante ser candidato a presidente, desde que João Doria, candidato escolhido pelo partido, não alce voo.
Mas para tal teria de largar o governo, o que ele não decidiu se fará. Se não largar, poderá tentar se reeleger ou apenas completar o seu mandato. Para ser candidato ao Senado ou à Câmara dos Deputados, terá de largar o cargo até o dia 2 de abril. São dúvidas demais para um tucano tão jovem e inexperiente.