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Venceu a teimosia da senadora Simone Tebet (MS) em se lançar candidata à presidência da República pelo MDB, o que foi confirmado, ontem, durante a convenção virtual do partido.
Mas não se deixe enganar pelo placar registrado – 262 votos favoráveis contra 9. Não quer dizer que o partido em peso desejasse ter um candidato ou que está disposto a apoiar Simone.
A política tem dessas coisas, e o MDB é o partido mais calejado em matéria de traição. O casamento de Simone com o MDB é aberto. Aberto, significa: um casamento não monogâmico.
Onze ou pouco mais diretórios estaduais do MDB, por exemplo, votarão em Lula e subirão no palanque dele. Uma dezena deverá votar em Bolsonaro, a depender de como ele se mantenha.
Meia dúzia de diretórios, e olhe lá, serão fiéis a Simone desde que ela cresça nas pesquisas de intenção de voto. Ela estava estancada nos 2%. Hoje, tem nova pesquisa Datafolha.
Simone sequer conta ainda com um companheiro ou companheira de chapa para apontar como seu vice. Era para ser o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), mas ele recuou.